sábado, 12 de março de 2011

Trade Inteligente é Promoview!

Foram algumas semanas sem atualizações no Trade Inteligente, mas garanto que valeu esperar! Durante este período a equipe trabalhava para colocar em pé o maior e mais importante projeto do blog - a sua parceria com o Promoview!

Desde a semana passada, o Trade inteligente passou a fazer parte do maior e mais respaitado portal promo do Brasil, o Promoview! As análises do blog somam-se as dezenas de notícias e colunas publicadas diariamente pelo portal.
Trata-se de uma grande vitória para o Trade Inteligente, e uma ótima notícia para os nossos leitores. Afinal, com a força e presença do Promoview, podemos ir mais longe.

Não perca tempo! Acesse! 

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Novidades no Trade Inteligente

Caros amigos do Trade Inteligente,

O blog dará uma pausa a partir de hoje, para voltar com força total em alguns dias. O motivo deste descanso é mais que bom: a preparação do Trade Inteligente e de toda a sua equipe para crescimento que o blog conquistou nos ultimos meses.

Assim sendo, o blog viverá uma pausa rápida, mas em nada sua equipe vai descansar! Estaremos trabalhando no conteúdo e nas novidades do Trade Inteligente. E claro, fazemos questão que nossa parceria e amizade continue.

Durante este período, continuaremos com dicas sobre merchandising, marketing promocional, e demais disciplinas de trade marketing através do Twitter e Facebook do nosso editor, João Riva. Nos siga!

Muito obrigado, e até breve!
Equipe Trade Inteligente

::: siga o editor do blog no twitter, em @joaoriva

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Case Renault

Como conseguimos fazer com que nosso consumidor se mantenha fiel à marca? Usando ferramentas e benefícios que sejam atrativos para o cliente. Veja um exemplo do que a Renault desenvolveu para seus consumidores. Existe hoje uma ferramenta on-line chamado de Clube Fluence, desenvolvida especialmente para atingir o potencial consumidor de um de seus produtos, sejam eles clientes antigos ou prospects.  Alem de benefícios de descontos através de parcerias, o principal chamariz da ferramenta é oferecer conteúdo ao cliente. No momento do seu cadastro, que foi feito através de uma rigorosa seleção e restrito a apenas convidados, o consumidor escolhe seis entre oito temas disponíveis de seu interesse. Ou seja, ele pode escolher entre cinema, artes, ciências, esportes, etc. Semanalmente uma newsletter é enviada para cada um de seus mais de 10.000 cadastrados com novidades dentre os assuntos escolhidos. Alem disso, através de parcerias realizadas conseguimos oferecer alguns benefícios ao consumidor que ele hoje não encontra em outras ferramentas. Por exemplo, os cadastrados no Clube tiveram a  oportunidade de receber por um mês de graça a Folha de SP, sem custo nenhum.  Se o consumidor quiser se manter assinante da Folha ele poderá solicitar diretamente á mesma através de um acordo comercial entre eles.

O fato é que este cliente tem claro em sua cabeça e seu dia á dia que quem lhe proporcionou um benefício foi a Renault. E que ele semanalmente esta recebendo atualizações de conteúdo e outros benefícios como descontos maiores para compras nas próprias lojas on-line.

Mas é uma forma de manter o consumidor fiel a sua marca. E as empresas hoje precisam começar a pensar fora do quadrado para que possam cada vez mais fidelizar e manter o seu cliente comprando seus produtos ou serviços, sejam eles através da compra on-line ou a compra física no showroom.

Só não esqueçam que o preço tem um peso fundamental neste formato de compra e seja através das lojas on-line, dos sites de compras coletivas ou até mesmo da compra no showroom, é importante que sejam realizadas mais ações para atingir este consumidor que mesmo com comportamentos diferentes de compra é extremamente exigente, e gosta de ser tratado com o mesmo respeito designado aos consumidores mais tradicionais.

:: Thiago Purcino é formado em Publicidade e Propaganda pela FAAP. Professor nas horas livres ministra como especialista nas áreas de Atendimento e Planejamento de Campanha, Promoção e Merchandising, Eventos entre outras matérias. É responsável pela área de eventos na Renault do Brasil, com vasta experiência de mercado. Palestrante tem como filosofia aprender sempre e diariamente através das trocas de experiências entre seus alunos, o consumidor e qualquer um que possa trazer coisas novas para discussão e debate. @thiagopurcino e thiagosp@gmail.com

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

O PDV Virtual

O PDV virtual esta saturado nos dias de hoje. Dificilmente encontramos uma diferença entre as lojas on-line. E mesmo assim temos empresas que ainda não aderiram á pratica e não tem em sua estrutura uma loja on-line. Grandes empresas como Telhanorte e C&C ainda não fazem vendas on-line, enquanto que concorrentes indiretos só fazem este tipo de venda. Não é a toa que temos empresas cada vez maiores se dedicando ás vendas on-line. Desde empresas como a B2W que é detentora de lojas como Submarino, Shoptime e Lojas Americanas, até empresas do ramo alimentício como Mc’Donalds e Habibs. A grande pergunta que temos que fazer é qual é a vantagem das lojas on-line, ou do PDV virtual? A grande vantagem é o preço baixo. O fato da loja não ter um espaço físico para showroom lotado de vendedores faz com que seus custos operacionais sejam menores, mantendo custos apenas de logística e estoque. Mas esses custos são infinitamente menores.

O fato é que com essas lojas virtuais, foram criadas ferramentas para juntar as melhores ofertas em um único lugar. O Buscapé é uma ferramenta que faz isso de uma forma extremamente simples e eficaz. Mas isso limitou a criatividade das empresas. Elas deixaram de usar as ferramentas que fazem sucesso no PDV físico e não levaram o mesmo conceito para a loja virtual. Isso tem causado uma mudança de comportamento do consumidor, principalmente o da geração Y, consumidor que nasceu nos anos 80 e que tem uma característica comportamental diferente de outras gerações. Não existe mais nenhum tipo de fidelização quando o assunto são as compras on-line. Hoje isso já esta mudando.  As empresas não aplicam suas práticas do PDV físico no PDV virtual. Se você comprar um livro na Saraiva, a forma de comercialização dele na livraria é diferente da forma de comercialização on-line. Você  não tem os descontos por ter um cartão de fidelidade conforme acontece na compra física, e consequentemente o consumidor procura o menor preço.

Isso nos leva a falar de uma outra forma de compra que esta fortemente inserida no mercado. São as compras coletivas. Existem hoje diversos sites, que são empresas, oferecendo produtos e serviços com até 90% de desconto.  A forma de compra e entrega do produto ou serviço fazem com que novamente o comportamento de compra do nosso consumidor mude. Hoje ele precisa esperar com que um mínimo de pessoas compre o mesmo produto ou serviço para que ele possa usufruir de descontos maiores. Com todas estas possibilidades de compra o nosso consumidor mudou. E o mercado não tem se adaptado 100% a estas mudanças. Alias, estão longe de conseguir manter seu consumidor fidelizado. E cada vez mais, a transversatilidade dentro da estrutura da empresa se torna mais importante. Ações que envolvem a área do CRM com a área de Promoção e Eventos assim como a área Online tendem a trazer benefícios cada vez melhores para o consumidor. Amanhã mostro um exemplo d euma ação que esta sendo um sucesso para a Renault.

:: Thiago Purcino é formado em Publicidade e Propaganda pela FAAP. Professor nas horas livres ministra como especialista nas áreas de Atendimento e Planejamento de Campanha, Promoção e Merchandising, Eventos entre outras matérias. É responsável pela área de eventos na Renault do Brasil, com vasta experiência de mercado. Palestrante tem como filosofia aprender sempre e diariamente através das trocas de experiências entre seus alunos, o consumidor e qualquer um que possa trazer coisas novas para discussão e debate. @thiagopurcino e thiagosp@gmail.com

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Sobre o Marketing Invisível

Seu objetivo é atingir os consumidores sem parecer ser uma informação comercial. O exemplo clássico disso é o uso de atores ou formadores de opinião contratados para falar bem de um determinado produto sem que as pessoas percebam que ele está sendo pago, ou recebendo algo em troca para isso.

Você realmente acha que aquele artista que viu no shopping cheio de sacolas de uma única loja realmente comprou tudo aquilo?

Recentemente foi feito o filme “Amor por Contrato” (o título original é The Joneses) que se baseia em um estilo de vida perfeito de uma família e que tratou de marketing invisível.

Para resumir os fatos, essa família perfeita se muda para uma nova cidade para morar em uma casa luxuosa e, por causa da vida confortável que levam e do carisma deles, rapidamente viram exemplo para a vizinhança, que passa a sofrer uma influência praticamente subliminar.

E ao final do filme, se descobre que essa família tão perfeita foi na verdade formada por profissionais especializados em vendas, formada por uma empresa.

A arma mais poderosa do marketing invisível é o apelo humano que ele possui. Se o consumidor não souber que se trata de algo simulado, a naturalidade com que se pode promover certo serviço ou produto torna tudo muito convincente.

Todo mundo já sofreu a influência do marketing invisível.

Em minha opinião, marketing invisível é logro, completamente antiético e negativo, visto que ninguém gosta de ser enganado e a relação entre empresa e cliente tem que ser sempre baseada na confiança.

Essa estratégia não contribui nem mesmo na construção da marca. Podem imaginar a perda de credibilidade de uma empresa se ela pratica algo deste tipo e é descoberta?

No fim das contas, em sua opinião o marketing invisível é ético? Ou uma maneira de enganar o consumidor? Você faria?

:: Rafael Bunese tem pouco mais de 10 anos de experiência na área de Marketing e Comunicação. Trabalhou em empresas como SPCOM, TVMED, Hubert, Qualcomm e Suzano. Graduado em Comunicação pela ESPM, com especialização em Administração de Negócios pelo INSPER e Gestão de Projetos pela FGV, atua há mais de 5 anos na SKY e ministra aulas de Logística, Marketing, Vendas e Atendimento ao Cliente nos cursos livres do SENAC. Além de colunista do Trade Inteligente, é editor do blog Playful Perspective (marketing, inovação, criatividade, entre outros).

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Marketing Invisível

“Os consumidores não acreditam mais em propaganda e não confiam mais na publicidade tradicional.”

Frase forte demais. Certamente qualquer formação escolar relacionada a comunicação e marketing impede completamente o aceite dessa premissa como uma verdade imediata.

Mas indiscutivelmente é passível de análise.

Para formar uma opinião a respeito, sabe-se que o mercado possui uma demanda latente por criatividade e inovação. Isso sim aceita-se bem.

E sempre que alguém inova, logo as águas deste novo mercado - que por alguns momentos foram azuis e rentáveis – adquirem um tom vermelho vivo, repletas de concorrentes com sentidos apurados graças a tecnologia cada vez mais avançada, mais disponível e melhor utilizada por todos. É o domínio das águas recém descobertas, que você pode identificar facilmente nos dias atuais, se quiser. Basta lembrar daquele seu amigo que está abrindo uma empresa de compras coletivas na internet, por exemplo.

Em paralelo, os consumidores acompanham tudo isso e cresce aquela sensação até então discreta de insegurança. Bobos certamente eles não são. Sabem muito bem o que está manchando as águas de vermelho.

A solução encontrada por eles para se precaver foi de fazer um pacto velado. Uma espécie de auto ajuda, com uso igual da mesma tecnologia mais avançada, disponível e melhor utilizada.

São agora consumidores unidos pela causa, já que a indicação de um produto feito por outro consumidor carrega o endosso de um comum, de um semelhante.

As pessoas confiam em pessoas. É nesse ponto que o marketing invisível é diferente do merchandising, onde as cartas estão viradas para cima e tudo é mais explícito e objetivo.

De volta à frase que abre o texto: E a culpa dessa perda de credibilidade da propaganda convencional? É de quem? Não vale entrar no mérito dentro deste texto. Mas todas as opiniões/acusações feitas nos comentários serão muito bem vindas, se acontecerem. A frase do início do texto começa a parecer um pouco mais razoável. Todo aquele “derramamento de sangue...”. Por causa da linha de raciocínio óbvia, nem preciso forçar muito para justificar que ela tornou-se plausível até para nós, comunicadores.

Mas, a que isso nos leva? Leia amanhã, aqui no Trade Inteligente.

:: Rafael Bunese tem pouco mais de 10 anos de experiência na área de Marketing e Comunicação. Trabalhou em empresas como SPCOM, TVMED, Hubert, Qualcomm e Suzano. Graduado em Comunicação pela ESPM, com especialização em Administração de Negócios pelo INSPER e Gestão de Projetos pela FGV, atua há mais de 5 anos na SKY e ministra aulas de Logística, Marketing, Vendas e Atendimento ao Cliente nos cursos livres do SENAC. Além de colunista do Trade Inteligente, é editor do blog Playful Perspective (marketing, inovação, criatividade, entre outros).

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Duelo de Gigantes

Uma coisa que tem chamado muito a atenção nas últimas semanas é a “briga” dos grandes supermercados. Walmart, Extra, Carrefour, todos brigando por quem tem o menor preço.

O Walmart parece que mexeu no mercado e está incomodando bastante o setor com seu novo posicionamento: Preço Baixo Todo Dia. Negociou com seus fornecedores, criou estratégias e está provando que consegue manter preços mais baixos por vários dias ao invés das promoções esporádicas. Rapidamente, o Extra (Grupo Pão de Açúcar) se mexeu e veiculou comerciais de TV dizendo que é o “mais barato sempre”, e agora o Carrefour cutuca os dois, dizendo que só ele tem compromisso com o menor preço.

Além dessa briga ser muito interessante para o consumidor, reduzindo os preços das mercadorias, também é interessante para analisar a estratégia de cada competidor lutando por seus consumidores.

Na minha opinião, acredito que o Walmart está criando um novo modelo de comercialização muito interessante aqui no Brasil, que tende a crescer, aumentar as vendas, e apertar os fornecedores. E é nessa hora que devem aparecer belas estratégias de diferenciação dos players, brigando por cada pedacinho do mercado, já que o preço não será mais tão diferencial. Vamos esperar pra ver o que vem por aí. O show está começando!

:: Marcelo Morales Rouco é sócio-diretor da agência de marketing dále ideias (@daleideias). Formado em Publicidade e Propaganda pela Faculdade Cásper Líbero-SP, tem sua jovem carreira traçada em departamentos de marketing e eventos, desenvolvendo ações promocionais, traçando estratégias e coordenando eventos para grandes corporações. É colunista do blog Trade Inteligente (@trdinteligente) e escreve algumas ideias suas no blogdoRouco (@blogdoRouco). Siga-o no twitter: @penharol.