sábado, 30 de outubro de 2010

Cartões de Descontos

Gosto de cartões de benefícios e sempre que encontro algum gratuito, faço seu pedido. Acredito ter os cartões de todas as grandes redes de drogarias de São Paulo, e talvez todas as grandes redes de livrarias. Não tenho, entretanto, o famoso cartão Mais, do Pão de Açúcar, nem o caro cartão da FNAC. Por algum tempo pensei em adquirir o da ESPM, mas desisti por discordar de cartões pagos.

Já propus programas de pontos ou descontos para clientes, mas na maioria das vezes com a sugestão de trabalho que não envolve o cartão físico, mas apenas virtual. Primeiro, por conta do valor do plástico, que muitas vezes onera desnecessariamente a campanha, e depois, por um motivo óbvio: é muito chato andar com cartões na carteira. Muita gente, alias, nem mais carteira tem.

Porém, programas como estes são importante para empresas detentoras de um número considerável de clientes. Afinal, em troca de algumas vantagens, conquistamos o que de melhor eles podem nos oferecer: informações sobre eles próprios, sua freqüência e ticket médio de compras. A partir daí, o desenvolvimento de estratégias e táticas de vendas se torna bastante fácil.

Nos próximos dias, apresentarei alguns exemplos interessantes.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Será que sua empresa não está nas mídias sociais?

É sabido que muitas e muitas empresas ainda se negam a participar da “nova” web 2.0 e suas milhares de funcionalidades. Por outro lado, outras tantas empresas se dizem participantes dessas novas mídias por terem uma fan page no Facebook, conta no twitter e comunidade no Orkut, mas não participam de nada e não interagem com seu público. (Este não é mais um texto trivial repetindo o que os especialistas em web falam por aí. Pode continuar a leitura...)

Pois bem. Digo (o óbvio) que os dois tipos de estratégia estão erradas. A primeira por não querer participar do que está acontecendo, e transformando os padrões de negócios e comunicação mundialmente. E a segunda por estar participando, mas de maneira errada, sem aproveitar dos benefícios que as ferramentas oferecem. Mas sobre estas todo mundo já falou e você vai achar milhares de textos por aí sobre especialistas no assunto.

Eu quero chamar a atenção para essas empresas que não querem entrar nesse mundo, nessa nova fase que o mundo está vivendo. É isso mesmo, é o mundo, não é só a comunicação. E por que destaco isto? Simplesmente pelo fato de que sua empresa pode não estar nas redes sociais, mas provavelmente grande parte dos seus consumidores está, e está falando bem ou mal da sua empresa sem você ter acesso a isso. Sem poder interagir com eles e com clientes potenciais, sem poder dizer se aquela informação divulgada é real ou falsa, sem poder se esquivar da acusação do concorrente...e sua empresa está lá de maneira involuntária.

Portanto, sua empresa já está nas mídias sociais, só que ela não tem um representante oficial para falar por ela! Pense nisso. A crítica tem mais peso que o elogio.

Ao invés de aproveitar a oportunidade e explorar as vantagens desses novos meios de comunicação, você vai deixar a concorrência e os seus clientes insatisfeitos construírem a sua imagem online?

:: Marcelo Morales Rouco é profissional de marketing e sócio-diretor da agência Dále Ideias. Twitter: @penharol

domingo, 17 de outubro de 2010

O Poder Sugestivo da Publicidade

O livro de um dos meus ex-professores e agora amigo, Roberto Chiachiri, foi eleito pelo júri do Jornal do Comércio de Porto Alegre como o melhor livro de Publicidade e Propaganda de 2010. O prêmio é anual e acontece sempre na semana da Feira do Livro de Porto Alegre, que é a 3ª feira do livro mais importante do país, seguida da Bienal de SP e Bienal do RJ.

Abaixo, informações sobre o livro (texto retirado do blog Tudo, Tudo, Mais Tudo Mesmo): "baseado na teoria semiótica do filósofo, cientista e matemático americano Charles Sanders Pierce, o livro de Chiachiri revela o poder sugestivo que uma peça publicitária tem sobre o consumidor - já que há muito tempo a publicidade passou a apresentar funções que ultrapassam a simples venda de produtos. Por isso, no estudo de caso o autor disseca alguns anúncios impressos, como o isotônico Gatorade, a linha de calçados Timberland, o azeite de oliva Borges, o vinho brasileiro Miolo e as tintas Suvinil Toque de Seda.

Ai vai um pequeno trecho: "A publicidade não deixa tempo pra pensar, não é pra pensar, propaganda não pode fazer você pensar, começou a pensar demais não consome, entende?"

O livro lembra ainda que 75% da percepção humana, no estágio atual da evolução, é visual. Os outros 20% são relativos à percepção sonora e os 5% restantes a todos os outros sentidos. O que isso quer dizer? Bem, basicamente, que qualquer um que se meta a vender produtos precisa saber aonde está pisando. O comportamento humano é de uma complexidade impressionante, por isso um bom publicitário precisa conhecer as ferramentas realmente úteis. Este livro é, sem dúvidas, uma dessas ferramentas."

O PODER SUGESTIVO DA PUBLICIDADE - Uma análise semiótica / Autor: Roberto Chiachiri / Categoria: Marketing e Comunicação / Editora: Cengage Learning

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Campanhas em Redes Sociais

A matéria abaixo, gentilmente cedida pelos amigos do Blue Bus, e escrita pelo Luis Alberto Marinho, além de nos mostrar o poder das redes sociais (lembrando que cada uma delas deve ser utilizada para um determinado tipo de público), abre espaço para uma discussão pertinente: a qualidade das campanhas realizadas em todas elas.

Quando o assunto é ponto de venda, muitas vezes fico de cabelos em pé. É comum notar a presença de campanhas veiculadas na “grande midia” dentro das lojas, sem adaptação alguma. Ora! Dentro das lojas, a comunicação é outra – ou deveria ser. Mas e quando o assunto é internet? E quando o foco são as redes sociais?

Lembro de doze anos atrás, quando as propagandas eleitorais gratuitas de radio eram as mesmas da televisão, com candidatos, no radio, falando algo como “vejam este creche e as suas melhorias”. Muitas vezes, nas redes sociais, sinto que estou vendo coisas como estas, de doze anos atrás.

Mas existem exceções. Não apresentarei aqui nenhuma novidade, pois idéias nos mesmos moldes desta já foram bastante utilizadas. Mas vale a dica. Clique aqui e participem da campanha da Nextel. E, abaixo, o texto do Blue Bus.

Estudo feito pelo Ibope Mídia com mais de 8 mil pessoas em 11 regioes metropolitanas do Brasil confirma que as redes sociais viraram uma paixao nacional. Em Florianópolis, 82% dos entrevistados acessam alguma rede. No Grande Rio esse percentual é de 74% e em Sao Paulo chega a 64%. Essa turma tende a aumentar ainda mais, veja - entre os que nao entraram nas redes sociais, 1/3 tem intençao de participar.

Outra conclusao do estudo é que rede social vicia - para você ter uma ideia, 62% de toda essa gente acessa as redes todo santo dia e 1/3 fica conectado pelo menos uma hora diariamente. O principal local de acesso é a residência, seguido pelas lan houses. O acesso pelo celular ainda é baixo, mas deve crescer nos próximos anos.

Para 82% dos brasileiros o Orkut foi a porta de entrada para esse mundo e ainda hoje é a rede mais acessada no Brasil. Porém, metade dos frequentadores do Orkut atualmente entra no site menos que no passado. Ganham terreno o Facebook e o Twitter, especialmente na classe A.

Muitos brasileiros estao substituindo emails e torpedos por mensagens postadas nas redes sociais. Mas a motivaçao principal é mesmo relacionamento - nada menos que 54% dos pesquisados admitem que quando acessam as redes nao se sentem sós. Em média, cada brasileiro tem 273 amigos nestes sites.

Finalmente, a pesquisa revela que as marcas sao bem vindas nesse universo. Mas precisam se adaptar - afinal, nao tem nada pior do que fazer publicidade tradicional nesse novo mundo.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Inovação e Promoção

Ok. O objetivo da empresa é vender mais. Mas como fazer para se destacar ante seu concorrente se a diferença entre os produtos é pequena e não há verba para inovação? Hummm…Talvez com uma promoção, com um evento ou com uma campanha de incentivo interno. Ótimo, excelentes escolhas.

Agora vamos lá. Quantas promoções vocês vêem por aí que parecem semelhantes a outras já realizadas por outra marca? Cópia? “Benchmarking”? Coincidência?

Uma promoção tem que ser inovadora, tem que ser diferente, o evento tem que ser atrativo, tem que ser original, e a campanha de incentivo interno têm que ser interessante e com metas realistas. Não tem jeito.

Vejo um monte de executivo de marketing por aí dizendo que fez a ação de tal forma porque deu certo na empresa X, ou no ano Y. Tudo bem, respeito os cases. Mas ficar enchendo o consumidor/público-alvo de mesmice é sacanagem! Além de ser nocivo para a empresa, eventos ou ações iguais, promoções semelhantes e campanhas chatas provavelmente não vão alavancar suas vendas.

Se o seu produto for inovador (o que hoje em dia, dura pouco tempo), ele venderá por si só. Mas se ele tiver que se destacar em meio a alguns semelhantes, a estratégia de comunicação é fundamental, e precisa ser bem elaborada. A inovação deve abranger todas as áreas da empresa, não só a de produto. Imagina se a Vivo resolvesse copiar o sucesso da ação da Claro com o twitter do @ClaroRonaldo, e criasse um @VivoSãoMarcos. É isso que vemos diversas vezes por aí. Batman de capa preta, branca e vermelha. Mas sempre o mesmo Batman.

Mantenha sua equipe interna informada e motivada, seus prospects atentos e seus clientes satisfeitos. Essa é a melhor promoção que sua empresa pode fazer. A hora que seu consumidor realmente enxergar um diferencial em seu produto, será muito mais gratificante para ele participar de uma promoção e linká-la com sua marca para divulgá-la a quem não conhece. A inovação e a promoção devem caminhar lado a lado. E aí, vai continuar admirando a grama do vizinho?

:: Marcelo Morales Rouco é profissional de marketing e sócio-diretor da agência Dále Ideias. Twitter: @penharol

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Lição de (como não fazer) Merchandising

Algumas pessoas gostam de ir ao cinema, outras ao parque. Eu gosto mesmo é de fazer supermercado. Não adianta trabalhar com Trade e buscar conhecimento apenas nos livros. É preciso ir a campo, estar presente onde tudo acontece. Estar sempre no supermercado é um exercício fundamental, pois assim conhecemos o que há de novo, os cross-merchandisings mais inteligentes, novos displays e... Coisas como as que vi no Wal Mart.

A base do estudo de merchandising, quando se trata da colocação dos produtos nas gôndolas, é a facilidade no “pega” e a boa visualização do mesmo. Lembrando que o consumidor não investe mais de 5 segundos para analisar cada categoria de produtos, estar sempre bem posicionado é fundamental a qualquer marca. Somado a isso, é importante ter um “pega” simples, que não demande esforço do consumidor. Quantas vezes, em cursos e palestras, cito as marcas que mudam o formato das embalagens de seus produtos apenas para facilitar este momento?

Não tem jeito. Não importa o quanto as marcas invistam no design das embalagens, comunicação em mídia de massa, preço sugerido e logística de distribuição, eles sempre acabam nas mãos dos grandes varejistas, que atuam, algumas vezes, como bem entenderem. Pois bem, o Wal Mart entendeu que devia expor os produtos em gôndola como vistos nas fotos. Ou seja: dentro das suas próprias caixas, da maneira que foram recebidas por ele. Se dificulta o “pega”, não importa.

Pois é. Esta não foi a primeira vez, e nem deverá ser a ultima que ações deste tipo acontecem. Se por responsabilidade do varejo, ou dos próprios promotores de vendas (duvido muito), o fato é que, além de desrespeito com o consumidor, atrapalha as próprias vendas.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Palestra sobre Redes Sociais

Na noite de ontem, o editor do Trade Inteligente (@trdinteligente), João Riva (@joaoriva),e o colunista Daniel Vieira (@danielsvieira), palestraram na Faculdade das Américas, em São Paulo, sobre Redes Sociais.

Daniel Vieira palestrou sobre como ser relevante nas redes sociais, enquanto João Riva palestrou sobre Promoção de Vendas em redes sociais – com publicações ao vivo no Twitter do blog.

:: joao.riva@tradeinteligente.com.br

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Eleições como ferramenta de Incentivo

Ontem o Brasil teve a oportunidade e eleger candidatos a Presidente, Governador, Senador, Deputado Federal / Distrital e Deputado Estadual. Na teoria, elegemos as pessoas que se destacaram em nossa região por algum feito ou projeto. Destacar pessoas é um habito também das estratégias de trade e/ou de comunicação.

Entre as táticas de trade, a que tem como princípio básico o destaque do bom profissional são os programas de incentivo. Bastante utilizados com foco no incremento de vendas, ele também serve para injeção de ânimo na equipe, fortalecer o espírito de time e reconhecer talentos. Para isso, basta que o programa seja realizado da forma correta.

Porém, não é somente nos programas de incentivo a vendas que destacamos nossos profissionais. Muitas vezes, empresas os destacam pelo simples fato de motivar a equipe, sem ter isso atrelado a volume de vendas. Tanto faz: de um jeito ou de outro, normalmente o profissional é exposto ao público, e isso deve ser feito de forma cuidadosa.

Shopping Eldorado, em São Paulo, destacou o trabalho de Alex Ferreira da Silva em um dos seus principais corredores. A princípio, como visitante, achei a campanha um pouco exagerada - mas somente a princípio. Neste dia, lembrei de quando eu atuava no Trade Marketing da Schincariol e fazíamos algo parecido com os garçons dos nossos bares. Este reconhecimento serve a eles como um troféu, que pode ser visto pelos amigos e familiares.

Ao mesmo tempo, enxerguei o shopping, neste totem, de forma mais humana. Afinal, um grande shopping é feito pelos seus profissionais mais dedicados, e a eles é devido todo o destaque. E na sua empresa, como funciona?