segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Os números de São Paulo

Aniversário de São Paulo. Feriado na cidade. Ainda assim fui trabalhar, já que os prazos não pedem férias. No caminho de volta da agência, transito tranquilo e rádio ligado. Na BandNews a ótima coluna do Luiz Alberto Marinho. Hoje, por conta da aniversariante, apresentando alguns números da cidade. Gostei, mas gostei tanto, que a procurei na internet. A encontrei no Blue Bus. "Otimo", pensei. Afinal, o Julio Hungria já havia dado OK para publicar os textos do Blue Bus aqui no Pensando o PDV. Pois então vai, abaixo, com os devidos créditos:

"Hoje, 25 de janeiro, a cidade de Sao Paulo completa 456 anos de idade. É tempo que nao acaba mais. Mas em SP os números sao todos assim - monumentais. Sao 11 milhoes de habitantes, 30 mil táxis, 240 mil estabelecimentos comerciais e 12 mil restaurantes. Para quem gosta de shopping, a cidade conta com 50 centros comerciais, que recebem mais de 30 milhoes de pessoas por mês e geram aproximadamente 115 mil empregos. Para dar uma idéia da importância da aniversariante de hoje para a economia do Brasil como um todo, basta dizer que o consumo na cidade de Sao Paulo chegou a R$ 156 bilhoes em 2009, o que representa quase 9% do total do país. Isso significa que de cada R$ 100 gastos pela populaçao brasileira no ano passado, R$ 8,53 foram de paulistanos. Para efeito de comparaçao, em 2o lugar, com R$ 5,30 vem o Rio de Janeiro. Os dados sao da Target Marketing.

Entre os mundos que compoem Sao Paulo há, é claro, o universo dos ricos. Dados da prefeitura mostram que 60% dos milionários do Brasil moram em terras paulistanas e que para o conforto desses endinheirados, a cidade dispoe de 210 helipontos. Para os menos sortudos restam os engarrafamentos - que nao devem melhorar em 2010. Afinal, em Sao Paulo sao feitos 800 novos emplacamentos por dia."

::: texto de LUIZ ALBERTO MARINHO, gentimente cedido pelo BLUE BUS (www.bluebus.com.br) - Também encontrado na BandNews FM

Os números de São Paulo

Aniversário de São Paulo. Feriado na cidade. Ainda assim fui trabalhar, já que os prazos não pedem férias. No caminho de volta da agência, transito tranquilo e rádio ligado. Na BandNews a ótima coluna do Luiz Alberto Marinho. Hoje, por conta da aniversariante, apresentando alguns números da cidade. Gostei, mas gostei tanto, que a procurei na internet. A encontrei no Blue Bus. "Otimo", pensei. Afinal, o Julio Hungria já havia dado OK para publicar os textos do Blue Bus aqui no Pensando o PDV. Pois então vai, abaixo, com os devidos créditos:

"Hoje, 25 de janeiro, a cidade de Sao Paulo completa 456 anos de idade. É tempo que nao acaba mais. Mas em SP os números sao todos assim - monumentais. Sao 11 milhoes de habitantes, 30 mil táxis, 240 mil estabelecimentos comerciais e 12 mil restaurantes. Para quem gosta de shopping, a cidade conta com 50 centros comerciais, que recebem mais de 30 milhoes de pessoas por mês e geram aproximadamente 115 mil empregos. Para dar uma idéia da importância da aniversariante de hoje para a economia do Brasil como um todo, basta dizer que o consumo na cidade de Sao Paulo chegou a R$ 156 bilhoes em 2009, o que representa quase 9% do total do país. Isso significa que de cada R$ 100 gastos pela populaçao brasileira no ano passado, R$ 8,53 foram de paulistanos. Para efeito de comparaçao, em 2o lugar, com R$ 5,30 vem o Rio de Janeiro. Os dados sao da Target Marketing.

Entre os mundos que compoem Sao Paulo há, é claro, o universo dos ricos. Dados da prefeitura mostram que 60% dos milionários do Brasil moram em terras paulistanas e que para o conforto desses endinheirados, a cidade dispoe de 210 helipontos. Para os menos sortudos restam os engarrafamentos - que nao devem melhorar em 2010. Afinal, em Sao Paulo sao feitos 800 novos emplacamentos por dia."

::: texto de LUIZ ALBERTO MARINHO, gentimente cedido pelo BLUE BUS (www.bluebus.com.br) - Também encontrado na BandNews FM

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Cobrar agora, não!

A home do UOL, de ontem, informava que o New York Times pretende cobrar para que os internautas tenham acesso às suas notícias. Não vou entrar nos méritos pelo fato de se cobrar pelas informações e o que os jornalistas pensam disso, pois esse já é um assunto antigo. Por muito tempo jornalistas se rebelaram em blogs quanto ao fato dos portais optarem por cobrar por informações, assinantes fizeram boicotes, entre outros. Sem dúvida, cobrar ou não por informações online seria um assunto bacana a debater. Mas já parou para pensar o motivo deste debate? Simples. Porque elas sempre foram gratuitas! Ninguém debate o fato de jornais e revistas impressas cobrarem pelo seu conteúdo.

Não tem jeito. Se durante algum tempo você ofereceu ao seu consumidor um serviço gratuito, passar a cobrar por ele se torna um drama e gera reclamações. Sabe aquela padaria que sempre entregou seus pães na casa dos clientes, e de repente passa a cobrar um valor mínimo de compras para realizar esta mesma entrega? Clientes fiéis e costumeiros, sem dúvida, se revoltarão. Mas e se ela nunca ofereceu este serviço, e repentinamente resolve oferecer com um preço extorsivo? Acredite: haverá pouca ou nenhuma reclamação. A impressão que dá ao consumidor, no primeiro caso, é que está lhe sendo tirado um direito, e nada é pior que isso.

Sendo assim, não tem jeito: se pretende cobrar por um serviço ou produto, o faça desde o princípio. A estratégia costumeira é começar com um valor baixo e se preciso, ir aumentando aos poucos. Mas, se sua empresa, por algum motivo, não optou por este caminho e agora precisa cobrar por algo que antes era gratuito, faça da maneira mais discreta possível. Se preciso, explique o motivo ao consumidor. Posso sugerir? Lembra o exemplo da padaria? Se vai cobrar pela entrega, crie um motivo, mesmo que fictício. Informe a todos que, a partir do próximo mês, todas as entregas da padaria serão realizadas em até 15 minutos, e por conta disso as entregas passarão a ser cobradas. Se puder ter a opção gratuita funcionando ao mesmo tempo, melhor – a tática é se desfazer dela mais tarde, quanto todos se habituarem a pagar por este serviço “melhorado”.

::: joao.riva@pensandoopdv.com.br

Cobrar agora, não!

A home do UOL, de ontem, informava que o New York Times pretende cobrar para que os internautas tenham acesso às suas notícias. Não vou entrar nos méritos pelo fato de se cobrar pelas informações e o que os jornalistas pensam disso, pois esse já é um assunto antigo. Por muito tempo jornalistas se rebelaram em blogs quanto ao fato dos portais optarem por cobrar por informações, assinantes fizeram boicotes, entre outros. Sem dúvida, cobrar ou não por informações online seria um assunto bacana a debater. Mas já parou para pensar o motivo deste debate? Simples. Porque elas sempre foram gratuitas! Ninguém debate o fato de jornais e revistas impressas cobrarem pelo seu conteúdo.

Não tem jeito. Se durante algum tempo você ofereceu ao seu consumidor um serviço gratuito, passar a cobrar por ele se torna um drama e gera reclamações. Sabe aquela padaria que sempre entregou seus pães na casa dos clientes, e de repente passa a cobrar um valor mínimo de compras para realizar esta mesma entrega? Clientes fiéis e costumeiros, sem dúvida, se revoltarão. Mas e se ela nunca ofereceu este serviço, e repentinamente resolve oferecer com um preço extorsivo? Acredite: haverá pouca ou nenhuma reclamação. A impressão que dá ao consumidor, no primeiro caso, é que está lhe sendo tirado um direito, e nada é pior que isso.

Sendo assim, não tem jeito: se pretende cobrar por um serviço ou produto, o faça desde o princípio. A estratégia costumeira é começar com um valor baixo e se preciso, ir aumentando aos poucos. Mas, se sua empresa, por algum motivo, não optou por este caminho e agora precisa cobrar por algo que antes era gratuito, faça da maneira mais discreta possível. Se preciso, explique o motivo ao consumidor. Posso sugerir? Lembra o exemplo da padaria? Se vai cobrar pela entrega, crie um motivo, mesmo que fictício. Informe a todos que, a partir do próximo mês, todas as entregas da padaria serão realizadas em até 15 minutos, e por conta disso as entregas passarão a ser cobradas. Se puder ter a opção gratuita funcionando ao mesmo tempo, melhor – a tática é se desfazer dela mais tarde, quanto todos se habituarem a pagar por este serviço “melhorado”.

::: joao.riva@pensandoopdv.com.br

sábado, 16 de janeiro de 2010

Eles querem é ganhar!

Quando quero vender, mas vender muito, a receita que uso é simples: Comprou Ganhou. Nem precisaria das pesquisas que compravam o que escrevo, pois todos sabem que o que o consumidor quer é ganhar. E não importa quem seja ele, sua idade, sexo ou classe social.

Uma amiga conta a história de quando produzia um evento focado na classe “A gargalhada” (AAAAAAAAAAAA). Ao fim dele, após um luxuoso jantar, no hall de saída, tinham diversos cubos de vidro com bombons Sonho de Valsa. Podiam ser celebridades, grandes empresários ou anônimos. As mãos buscavam sempre bombons em grande quantidade, que eram imediatamente guardados nos bolsos ou bolsas. Na minha opinião, forma nada elegante de sair de um evento. Alias, talvez seja sim elegante, mas não noto pois não sou “A gargalhada” (infelizmente).

Mas, se Comprou Ganhou é quase sempre garantia de sucesso, por que não a utilizamos sempre? Simples: se o consumidor não paga pelo seu brinde, certamente alguém está pagando (nós), e para isso precisamos de muito dinheiro. Mais: e se o brinde é uma caneca ou um copo de vidro? Imagine a logística louca de fazer eles chegarem a mão do consumidor sem que quebrem durante o caminho? E se o brinde for uma bola? Já imaginou o espaço que ela ocupa em depósitos e o custo da logística de algo com volume maior?

As dificuldades param por ai? Antes fosse... E se o produto a ser vendido é tão em conta que qualquer brinde relevante tem preço parecido ao dele? Pior: e se seu produto é vendido a larga escala? Imagine se você tem em mãos uma campanha de leite... Quantos milhões de brindes deverão ser produzidos para ela? Será que teremos verba para tanto?

Pois é, nesta hora lembro de uma frase do meu primeiro chefe: só sabemos se o bombeiro é bom quando o prédio pega fogo. Quantas vezes temos uma campanha Comprou Ganhou que consideramos “matadora” pronta, mas a verba não nos permite a colocar em prática? Não tem jeito: nesta hora é quebrar a cabeça com logística, negociação, parceria, e outros (às vezes, até Seguradoras), para viabilizar a idéia. É difícil, demanda um tempo maior, mas vale o sacrifício.

A verdade é que, muitas vezes, a melhor coisa é deixar o prédio começar a pegar fogo, pois só assim descobrimos formas originais para fazer algo que esteja fora da “caixinha”. Então volto a citar nossas avós: nem todos que tentaram conseguiram, mas todos os que conseguiram tentaram.

:: joao.riva@pensandoopdv.com.br
::: estou também no Facebook (basta procurar por JOAO RIVA)

Eles querem é ganhar!

Quando quero vender, mas vender muito, a receita que uso é simples: Comprou Ganhou. Nem precisaria das pesquisas que compravam o que escrevo, pois todos sabem que o que o consumidor quer é ganhar. E não importa quem seja ele, sua idade, sexo ou classe social.

Uma amiga conta a história de quando produzia um evento focado na classe “A gargalhada” (AAAAAAAAAAAA). Ao fim dele, após um luxuoso jantar, no hall de saída, tinham diversos cubos de vidro com bombons Sonho de Valsa. Podiam ser celebridades, grandes empresários ou anônimos. As mãos buscavam sempre bombons em grande quantidade, que eram imediatamente guardados nos bolsos ou bolsas. Na minha opinião, forma nada elegante de sair de um evento. Alias, talvez seja sim elegante, mas não noto pois não sou “A gargalhada” (infelizmente).

Mas, se Comprou Ganhou é quase sempre garantia de sucesso, por que não a utilizamos sempre? Simples: se o consumidor não paga pelo seu brinde, certamente alguém está pagando (nós), e para isso precisamos de muito dinheiro. Mais: e se o brinde é uma caneca ou um copo de vidro? Imagine a logística louca de fazer eles chegarem a mão do consumidor sem que quebrem durante o caminho? E se o brinde for uma bola? Já imaginou o espaço que ela ocupa em depósitos e o custo da logística de algo com volume maior?

As dificuldades param por ai? Antes fosse... E se o produto a ser vendido é tão em conta que qualquer brinde relevante tem preço parecido ao dele? Pior: e se seu produto é vendido a larga escala? Imagine se você tem em mãos uma campanha de leite... Quantos milhões de brindes deverão ser produzidos para ela? Será que teremos verba para tanto?

Pois é, nesta hora lembro de uma frase do meu primeiro chefe: só sabemos se o bombeiro é bom quando o prédio pega fogo. Quantas vezes temos uma campanha Comprou Ganhou que consideramos “matadora” pronta, mas a verba não nos permite a colocar em prática? Não tem jeito: nesta hora é quebrar a cabeça com logística, negociação, parceria, e outros (às vezes, até Seguradoras), para viabilizar a idéia. É difícil, demanda um tempo maior, mas vale o sacrifício.

A verdade é que, muitas vezes, a melhor coisa é deixar o prédio começar a pegar fogo, pois só assim descobrimos formas originais para fazer algo que esteja fora da “caixinha”. Então volto a citar nossas avós: nem todos que tentaram conseguiram, mas todos os que conseguiram tentaram.

:: joao.riva@pensandoopdv.com.br
::: estou também no Facebook (basta procurar por JOAO RIVA)

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Boas notícias para o varejo

O Comércio Varejista do País registrou, em novembro de 2009, resultados positivos na relação mês/mês anterior com ajustamento sazonal, tendo taxas de variação de 1,1% para o volume de vendas e de 1,3% na receita nominal. Com estes números, o Varejo completou sete meses consecutivos de crescimento para o volume de vendas, e oito para a receita nominal. Nas demais comparações, obtidas das séries originais (sem ajuste), os acréscimos para o volume de vendas foram da ordem de 8,7% sobre novembro do ano anterior; de 5,5% no acumulado dos onze primeiros meses do ano; e de 5,3% no acumulado dos últimos 12 meses. Já a receita nominal de vendas variou em 11,0% sobre o mesmo mês de 2008; 9,8% no acumulado do ano; e em 9,8% no acumulado dos últimos 12 meses.

::: texto do site do IBGE. Mais detalhes em:

Boas notícias para o varejo

O Comércio Varejista do País registrou, em novembro de 2009, resultados positivos na relação mês/mês anterior com ajustamento sazonal, tendo taxas de variação de 1,1% para o volume de vendas e de 1,3% na receita nominal. Com estes números, o Varejo completou sete meses consecutivos de crescimento para o volume de vendas, e oito para a receita nominal. Nas demais comparações, obtidas das séries originais (sem ajuste), os acréscimos para o volume de vendas foram da ordem de 8,7% sobre novembro do ano anterior; de 5,5% no acumulado dos onze primeiros meses do ano; e de 5,3% no acumulado dos últimos 12 meses. Já a receita nominal de vendas variou em 11,0% sobre o mesmo mês de 2008; 9,8% no acumulado do ano; e em 9,8% no acumulado dos últimos 12 meses.

::: texto do site do IBGE. Mais detalhes em:

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

A invasão dos champignons

Se tem algo que gosto, é de jantar em restaurantes. Se for especializado em frutos do mar, melhor. Então, para começar bem 2010, fui jantar com a namorada em um destes restaurantes do litoral já no dia primeiro. Mal olhei ao cardápio e escolhi strogonoff de camarão. Ela escolheu o mesmo.

Restaurante cheio e o pessoal do atendimento correndo de um lado para o outro, obviamente tentando se ajustar ao novo volume de clientes – típico deste período. Esta bagunça toda, logicamente, poderia gerar erros. Afinal, o serviço saiu do seu padrão. E não deu outra: outras mesas reclamavam da demora dos seus pratos e pedidos vinham errados. Ok! Estamos de férias, ninguém tem pressa...

Então chegaram os pratos. Olhei ao meu e eles estavam lá: os terríveis champignons. Esqueci que, em determinados lugares elas fazem parte do prato. Ok, isso não é motivo para alarde. Cuidadosamente, encontrei e separei cada um dos champignons. Camarão para um lado, champignons para o outro. Que susto!

No total, era 17 champignons grandes e 7 camarões pequenos! Não era um strogonoff de camarão com champignon, mas um strogonoff de champignon com camarão! Se nunca tivesse feito esta separação, não teria notado. Chamei o gerente, enquanto fotografava o prato para o blog (optei por não postar as fotos, por conter logo do restaurante – não é o intuito do blog).

Ao chegar, argumentou que o prato era assim mesmo, que nada poderia fazer. Completou que, pratos com camarões normalmente contam com pequenas porções deles. Então disse a ele que tudo bem, mas pedi espaço para fotografar o prato com maior luminosidade. Foi apenas isso para que um outro prato fosse levado à mesa (sem camarões).

Que loucura. O litoral de São Paulo vive em função do turismo, mas em muitos lugares ainda não se trata o turista da maneira que deveria. No meu caso, não vejo problema no prato, pois cada restaurante serve o que achar que deve, e o consumidor volta se quiser.

O problema é a resposta do gerente, e a sua falta de tato. Quando o chamei para apresentar o problema, estava, além de alertando algo que não concordo, dando a chance de melhorar o serviço e assim ganhar o cliente de volta. Perdeu um cliente, mas ganhou um post.

::: joao.riva@pensandoopdv.com.br

A invasão dos champignons

Se tem algo que gosto, é de jantar em restaurantes. Se for especializado em frutos do mar, melhor. Então, para começar bem 2010, fui jantar com a namorada em um destes restaurantes do litoral já no dia primeiro. Mal olhei ao cardápio e escolhi strogonoff de camarão. Ela escolheu o mesmo.

Restaurante cheio e o pessoal do atendimento correndo de um lado para o outro, obviamente tentando se ajustar ao novo volume de clientes – típico deste período. Esta bagunça toda, logicamente, poderia gerar erros. Afinal, o serviço saiu do seu padrão. E não deu outra: outras mesas reclamavam da demora dos seus pratos e pedidos vinham errados. Ok! Estamos de férias, ninguém tem pressa...

Então chegaram os pratos. Olhei ao meu e eles estavam lá: os terríveis champignons. Esqueci que, em determinados lugares elas fazem parte do prato. Ok, isso não é motivo para alarde. Cuidadosamente, encontrei e separei cada um dos champignons. Camarão para um lado, champignons para o outro. Que susto!

No total, era 17 champignons grandes e 7 camarões pequenos! Não era um strogonoff de camarão com champignon, mas um strogonoff de champignon com camarão! Se nunca tivesse feito esta separação, não teria notado. Chamei o gerente, enquanto fotografava o prato para o blog (optei por não postar as fotos, por conter logo do restaurante – não é o intuito do blog).

Ao chegar, argumentou que o prato era assim mesmo, que nada poderia fazer. Completou que, pratos com camarões normalmente contam com pequenas porções deles. Então disse a ele que tudo bem, mas pedi espaço para fotografar o prato com maior luminosidade. Foi apenas isso para que um outro prato fosse levado à mesa (sem camarões).

Que loucura. O litoral de São Paulo vive em função do turismo, mas em muitos lugares ainda não se trata o turista da maneira que deveria. No meu caso, não vejo problema no prato, pois cada restaurante serve o que achar que deve, e o consumidor volta se quiser.

O problema é a resposta do gerente, e a sua falta de tato. Quando o chamei para apresentar o problema, estava, além de alertando algo que não concordo, dando a chance de melhorar o serviço e assim ganhar o cliente de volta. Perdeu um cliente, mas ganhou um post.

::: joao.riva@pensandoopdv.com.br

domingo, 10 de janeiro de 2010

As rosas não falam

Lembro que, quando pouco mais jovem, costumava comprar flores para namoradas. Certas vezes até recebi algumas. Normalmente rosas. De qualquer cor, mas rosas. Mais que uma lembrança, rosas têm um simbolismo que só elas. Não tenho certeza, mas se não me engano, meu pai recebeu rosas de amigos, certa vez, após uma cirurgia.

Mas ai o tempo foi passando, o mundo ficando mais moderno, e num sábado de sol de 2010, ao abastecer o carro, recebo uma rosa branca de um dos frentistas. “Melhor que vermelha”, pensei ao repassá-la à namorada, no banco do carona. Metros atrás um senhor fortinho (como diziam nossas avós) recebia também uma de um novo frentista. A cena era até mesmo (digamos) fofa. Para quem via de longe, ridícula, mas também fofa (o que também não é um grande elogio).

Perguntei ao frentista o motivo da rosa. Disse que era cortesia do posto. Perguntei novamente, tentando entender o por que de uma rosa e não outra coisa. Disse que não sabia, mas que as rosas estavam muito bonitas. Estavam, realmente. Mas achei esquisito. Com os olhos, procurei onde guardavam as rosas. Talvez num display, ou num grande vaso... Que nada. Estavam dentro de um grande balde azul, ao lado da bomba de gasolina aditivada.

Há pouco mais de um mês escrevi sobre postos de gasolina, lembram? Citei a promoção dos postos Alê, que tinham raspadinhas com prêmios como porta-CD, porta-óculos ou aparador de Sol. Todos eles com algo em comum: seu uso no itnerior do carro. Tinham um motivo para existir. As rosas, naquele contexto, nada me diziam. Se havia alguma razão, certamente nem o frentista nem eu a conhecíamos.

Sem dúvida as rosas em nada desagradaram a quem as recebeu, mas não entendi o motivo delas. Não faziam parte de contexto algum, e como agrado – ao meu ver, não gerava o resultado esperado. Pesquisas de meados de 2008 mostravam que motoristas possuem seus postos preferidos (confiança no combustível), e quando o trocavam era por preço. Uma compra altamente racional, que passa longe do romantismo e da sensibilidade daqueles nobres frentistas.

::: joao.riva@pensandoopdv.com.br

As rosas não falam

Lembro que, quando pouco mais jovem, costumava comprar flores para namoradas. Certas vezes até recebi algumas. Normalmente rosas. De qualquer cor, mas rosas. Mais que uma lembrança, rosas têm um simbolismo que só elas. Não tenho certeza, mas se não me engano, meu pai recebeu rosas de amigos, certa vez, após uma cirurgia.

Mas ai o tempo foi passando, o mundo ficando mais moderno, e num sábado de sol de 2010, ao abastecer o carro, recebo uma rosa branca de um dos frentistas. “Melhor que vermelha”, pensei ao repassá-la à namorada, no banco do carona. Metros atrás um senhor fortinho (como diziam nossas avós) recebia também uma de um novo frentista. A cena era até mesmo (digamos) fofa. Para quem via de longe, ridícula, mas também fofa (o que também não é um grande elogio).

Perguntei ao frentista o motivo da rosa. Disse que era cortesia do posto. Perguntei novamente, tentando entender o por que de uma rosa e não outra coisa. Disse que não sabia, mas que as rosas estavam muito bonitas. Estavam, realmente. Mas achei esquisito. Com os olhos, procurei onde guardavam as rosas. Talvez num display, ou num grande vaso... Que nada. Estavam dentro de um grande balde azul, ao lado da bomba de gasolina aditivada.

Há pouco mais de um mês escrevi sobre postos de gasolina, lembram? Citei a promoção dos postos Alê, que tinham raspadinhas com prêmios como porta-CD, porta-óculos ou aparador de Sol. Todos eles com algo em comum: seu uso no itnerior do carro. Tinham um motivo para existir. As rosas, naquele contexto, nada me diziam. Se havia alguma razão, certamente nem o frentista nem eu a conhecíamos.

Sem dúvida as rosas em nada desagradaram a quem as recebeu, mas não entendi o motivo delas. Não faziam parte de contexto algum, e como agrado – ao meu ver, não gerava o resultado esperado. Pesquisas de meados de 2008 mostravam que motoristas possuem seus postos preferidos (confiança no combustível), e quando o trocavam era por preço. Uma compra altamente racional, que passa longe do romantismo e da sensibilidade daqueles nobres frentistas.

::: joao.riva@pensandoopdv.com.br

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

AMPRO 2010

No final de 2009, Guilherme Prado assumiu a presidência AMPRO (Associação de Marketing Promocional). Mal sentou na sua poltrona e o procurei para saber que mudanças aconteceriam na AMPRO deste então.

Gentil, como de costume (o conheci em 2003, se não me engano), pediu um tempo para responder, pois acabava de assumir o novo desafio. Passaram alguns dias e, abrindo minha caixa postal, lá estava sua resposta. Na íntegra, segue o texto abaixo (em breve, mais novidades):

A previsão para os próximos anos é otimista. O mercado deve continuar a crescer, apesar das margens estarem cada vez mais estreitas.

Na nova gestão, além de dar continuidade aos inúmeros projetos em andamento, lançaremos uma série de novas iniciativas. Inauguraremos o registro de idéias online que será gratuito para o associado, iniciaremos projetos para auxiliar na gestão e profissionalização das agências, vamos iniciar palestras online gratuitas e exclusivas para associados. Também queremos desenvolver um estudo mais aprofundado do nosso mercado para saber em mais detalhes o tamanho de cada disciplina. Vamos lançar um manual de legislação promocional com as principais leis que as agências e os anunciantes precisam saber.

Também procuraremos ajudar as agências a se estruturarem para as inúmeras oportunidades que surgirão com a Copa do Mundo de 2014 no Brasil e as Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro.

Um dos assuntos fundamentais é a questão da área de compras de marketing dos anunciantes. Nesse caso, teremos duas iniciativas. Uma junto aos compradores para ajudar a tornar os processos de concorrências mais justos e eficientes para ambas as partes. E outra junto às agências para ajudá-las em como lidar com esse novo cenário.

Guilherme de Almeida Prado
Presidente da Diretoria Executiva Nacional
AMPRO - Associação de Marketing Promocional

AMPRO 2010

No final de 2009, Guilherme Prado assumiu a presidência AMPRO (Associação de Marketing Promocional). Mal sentou na sua poltrona e o procurei para saber que mudanças aconteceriam na AMPRO deste então.

Gentil, como de costume (o conheci em 2003, se não me engano), pediu um tempo para responder, pois acabava de assumir o novo desafio. Passaram alguns dias e, abrindo minha caixa postal, lá estava sua resposta. Na íntegra, segue o texto abaixo (em breve, mais novidades):

A previsão para os próximos anos é otimista. O mercado deve continuar a crescer, apesar das margens estarem cada vez mais estreitas.

Na nova gestão, além de dar continuidade aos inúmeros projetos em andamento, lançaremos uma série de novas iniciativas. Inauguraremos o registro de idéias online que será gratuito para o associado, iniciaremos projetos para auxiliar na gestão e profissionalização das agências, vamos iniciar palestras online gratuitas e exclusivas para associados. Também queremos desenvolver um estudo mais aprofundado do nosso mercado para saber em mais detalhes o tamanho de cada disciplina. Vamos lançar um manual de legislação promocional com as principais leis que as agências e os anunciantes precisam saber.

Também procuraremos ajudar as agências a se estruturarem para as inúmeras oportunidades que surgirão com a Copa do Mundo de 2014 no Brasil e as Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro.

Um dos assuntos fundamentais é a questão da área de compras de marketing dos anunciantes. Nesse caso, teremos duas iniciativas. Uma junto aos compradores para ajudar a tornar os processos de concorrências mais justos e eficientes para ambas as partes. E outra junto às agências para ajudá-las em como lidar com esse novo cenário.

Guilherme de Almeida Prado
Presidente da Diretoria Executiva Nacional
AMPRO - Associação de Marketing Promocional

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Novo ano, novos preços!

Mal começou o ano, e hoje cedo o Kassab (Prefeito de São Paulo) estava ao vivo na Band News FM para falar, entre outros, dos aumentos nas tarifas dos ônibus, IPTU de grande parte dos paulistanos, e o fim da restituição do valor pago pelos motoristas na Inspeção Veicular. Começo de ano é isso mesmo: aumento de custos!

Mais tarde, no barbeiro (primeiro corte do ano!), percebi que ele tinha ouvido a mesma entrevista naquela manhã. Acrescentou que as mensalidades das escolas dos filhos também estão mais altas, e que a terapeuta da esposa também fincou a faca entre os dentes e veio pra cima! Ou seja: tudo está mais caro, com exceção dos seus serviços.

É um dos barbeiros mais caros da região, sua agenda já esteve mais procurada, no entanto a idéia de aumentar o preço dos seus cortes continua. O aluguel da barbearia e salário dos funcionários – estes também, continuam os mesmos. No entanto, ao seu entender, seus clientes já estão acostumados com aumentos de preços nos demais serviços. Afinal: é começo de ano!

Lembro do curso de Marketing de Serviços do Prof. Marcelo Miyashita (bela dica), quando deu uma pincelada sobre o fator preço. Somado a isso, as páginas do Kotler e livros de economia que li durante a faculdade e cursos extras. Aumentar preço de serviços sem uma razão clara ou agenda cheia (no caso do barbeiro), é assumir risco.

Uma dica comum em diversos livros é trabalhar com pequenos testes. Ir aumentando o valor aos poucos, de modo que não assuste os seus clientes e dê tempo de sentir o que acontece. Na pior das hipóteses, tão discretamente quanto aumentou, abaixa-se os valores. Isso quando falamos de serviços, é claro.

Não é preciso ser um estudioso para entender que, sem um motivo claro ou agenda cheia de cliente, não é prudente aumentar seus preços por conveniência da data. Afinal, meu barbeiro precisa entender que, prefeito, temos apenas um.

::: para mais informações sobre o curso de Marketing de Serviços citado no post, acesse http://www.consultoriademarketing.com.br/

Novo ano, novos preços!

Mal começou o ano, e hoje cedo o Kassab (Prefeito de São Paulo) estava ao vivo na Band News FM para falar, entre outros, dos aumentos nas tarifas dos ônibus, IPTU de grande parte dos paulistanos, e o fim da restituição do valor pago pelos motoristas na Inspeção Veicular. Começo de ano é isso mesmo: aumento de custos!

Mais tarde, no barbeiro (primeiro corte do ano!), percebi que ele tinha ouvido a mesma entrevista naquela manhã. Acrescentou que as mensalidades das escolas dos filhos também estão mais altas, e que a terapeuta da esposa também fincou a faca entre os dentes e veio pra cima! Ou seja: tudo está mais caro, com exceção dos seus serviços.

É um dos barbeiros mais caros da região, sua agenda já esteve mais procurada, no entanto a idéia de aumentar o preço dos seus cortes continua. O aluguel da barbearia e salário dos funcionários – estes também, continuam os mesmos. No entanto, ao seu entender, seus clientes já estão acostumados com aumentos de preços nos demais serviços. Afinal: é começo de ano!

Lembro do curso de Marketing de Serviços do Prof. Marcelo Miyashita (bela dica), quando deu uma pincelada sobre o fator preço. Somado a isso, as páginas do Kotler e livros de economia que li durante a faculdade e cursos extras. Aumentar preço de serviços sem uma razão clara ou agenda cheia (no caso do barbeiro), é assumir risco.

Uma dica comum em diversos livros é trabalhar com pequenos testes. Ir aumentando o valor aos poucos, de modo que não assuste os seus clientes e dê tempo de sentir o que acontece. Na pior das hipóteses, tão discretamente quanto aumentou, abaixa-se os valores. Isso quando falamos de serviços, é claro.

Não é preciso ser um estudioso para entender que, sem um motivo claro ou agenda cheia de cliente, não é prudente aumentar seus preços por conveniência da data. Afinal, meu barbeiro precisa entender que, prefeito, temos apenas um.

::: para mais informações sobre o curso de Marketing de Serviços citado no post, acesse http://www.consultoriademarketing.com.br/