quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Viralizando na Web

Há alguns meses, batendo papo com um amigo, começamos a pensar sobre o que faz com que alguns vídeos (campanhas publicitárias ou não), tomem conta da internet e se espalhem rapidamente. Será a qualidade técnica, a idéia, a sua identificação com o público, a estratégia de divulgação...?

Por que vídeos como “sanduíche-iche-iche” ganham tanto destaque na rede, enquanto produções milionárias possuem tão pouco acesso? Talvez por não terem sido frutos de longos planejamentos, longos estudos e muita pesquisa? Será que justamente pelo fato de terem sido naturais? Será que a grande rede premia a falta de profissionalismo?

Em partes, realmente acredito que sim. Enxergar na tela uma realizada engraçada, ridícula, inteligente ou tocante é sempre bom. Porém, ela deve fazer parte do que lidamos no nosso cotidiano. É sempre mais interessante enviar aos amigos algo inusitado e despretensioso que vemos na rua, que uma arte desenvolvida justamente para que eu ajude a viralizar, a enviando a amigos.

Muitas vezes é bom esquecer a linda fotografia, a iluminação caprichada, as modelos que valem um saco de ouro e os produtores mais eficientes. Muitas vezes, o que vale é utilizar na web o que ela nos oferece de bom: a possibilidade de dar voz e vez aos outros. Vamos mais fundo?

A internet chegou para quebrar barreiras. Antigamente, boas bandas passavam anos correndo atrás de produtoras para mostrar seu trabalho. Hoje tem a liberdade de mostrar seu conteúdo na internet, sem barreiras. Escritores precisavam buscar editoras, hoje basta criar um blog. Pessoas precisavam se tornar sócias de clubes. Ou basta criar uma conta no Facebook.

Como exemplo de boa utilização da rede, cito a Skol. Suas promoções costumam premiar os melhores vídeos do público – sendo muitas vezes o próprio público quem dá o veredito dos melhores. Os temas das promoções são sempre simples: a roda de amiga mais redonda do planeta, ou os vídeos de sustos dados em amigos mais engraçados.

Ou seja: o público faz o seu conteúdo, e assim veste a camisa para viraliza-lo. Ao mesmo tempo, sem querer, viralizam a campanha. Simples, não é? Mas e quando a campanha é boa, mas seu resultado deixa a desejar. É sobre isso que falaremos amanhã. Ate lá!

:: joao.riva@tradeinteligente.com.br

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Regulamento na Web

Acredito que uma das grandes tendências do Marketing Promocional é estreitar cada dia mais as suas campanhas com o meio digital, seja internet ou smartphones. Elas continuarão tendo grande força no ponto de venda, que é de onde o setor se origina, mas estará sempre que possível com desdobramentos na web.

Algumas vezes, entretanto, estarão 100% focadas na internet. Porém, nem por isso deixarão de fazer parte do escopo do Marketing Promocional. O produto estará ali, firme e forte, sendo promocionado. Mas admito que com algumas diferenças, afinal, na grande maioria das vezes, com um objetivo de potencialização da imagem, e não das vendas imediatas.

Sendo assim, a internet é bastante válida. Atuar com redes sociais, então... Melhor ainda. Quando falo em atuar em redes sociais, cito estar ao lado de seus clientes, responder a eles e se mostrar presentes. Puxar assunto e gerar conteúdo também é bem vindo. Promoção então... Sensacional!

Porém (como sempre, existe um porém), devemos lembrar que nem todas as campanha que vemos em redes sociais tem a autorização da CEF (Caixa Econômica Federal) ou da SEAE (Secretaria do Acompanhamento Econômico). Sei que existem outras formas de atuar com sorteios, como por exemplo Títulos de Capitalização, mas vejo que nem eles são utilizados.

A verdade é que a internet ainda é a terra de ninguém. O que pode ser ruim por um lado, é maravilhoso por outro. Ela popularizou a forma de atuar promocionalmente. Todos podem desenvolver as suas promoções e em alguns segundos a viralizar. Para isso basta uma boa idéia, uma ótima estratégia de contato com o target correto, e atenção. Muita atenção.

Amanhã, algumas dicas do que viraliza pela rede. Até lá!

:: joao.riva@tradeinteligente.com.br

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Promo na Web

Não tem como voltar atrás. Não tem como dizer que atuar na internet não é importante. Não tem como optar por realizar uma ação jovem apenas no ponto de venda. Não tem como esquecer da força dos smartphones, das redes sociais e dos hiperconectados. Não tem... Não tem!

Os novos meios estão ai prontos, disponíveis e pedindo para ser usados. Atuar no Twitter, no Facebook, no Orkut, no MySpace, no 4Square ou no LinkdIn não é uma obrigação, é opção. Mas, como toda opção, deve ser tomada apenas quando se sabe o que fazer, e como fazer.

A verdade é que não existe mistério em como atuar em cada uma delas. Se alguém te disser que tem, desconfie. É alguém querendo vender o seu peixe. Atuar em redes sociais tem as mesmas dificuldades de atuar em outras mídias. Ou seja: pouca para quem conhece, muita para quem está apenas se aventurando.

O consumidor que está nas redes sociais é o mesmo que está na frente da televisão, lendo ou jornais ou escolhendo os produtos no ponto de venda. A única diferença é que ele está em outro momento, ligado em uma mídia nova e que pede novos comportamentos. Mais ou menos exposição, mais ou menos texto, mais ou menos tempo de atenção, mais ou menos espaço para propaganda.

Esta semana o Trade Inteligente vai falar sobre a atuação do Marketing Promocional na web. Formas de viralizar sua campanha, e sobre duas campanhas que tiveram grande força na internet, e que por algum motivo resultaram em ações e acontecimento que fugiram ao seu controle – situação comum no meio virtual. Porém, o que as trouxe ao blog não foram os acontecimentos, mas a resposta dada a cada um deles. Até lá!

:: joao.riva@tradeinteligente.com.br

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Os “Numerati” também estão atuando no mkt promo e trade

Imagine que tudo o que você estiver fazendo esteja sendo monitorado, registrado e avaliado. Seu comportamento na internet, em casa ou no trabalho, os sites que você acessa ou as mensagens que você transmite, o seu comportamento de compras em sites, lojas ou supermercados.

O que você compra, como compra, escolhe, o tipo de produtos, tamanhos, como olha as prateleiras de produtos, enfim, uma infinidade de informações sobre você que são transformadas em modelos e probabilidades matemáticas que podem ser usadas para manipular o seu comportamento. E o pior: podem ser usadas contra você. E o melhor: podem ser usadas para ajudar você.

Parece ficção, mas é realidade, conforme afirma Stephen Baker, autor de “Numerati”. Segundo Baker, Numerati são membros de uma elite da ciência da computação da matemática focados em analisar todos os nossos passos em busca de padrões de comportamento que possam prever o que queremos comprar, em quem vamos votar, por quem vamos nos apaixonar, quais doenças teremos, entre outras informações conforme os rastros que deixamos.

Com o uso de meios eletrônicos de pagamentos e comunicação, quase tudo sobre nós é registrado. Antes dos blogs, sites e redes sociais, muito escrevíamos ou falávamos sobre nós e sobre outros, mas eram palavras ao vento, ou registradas em cartas e diários ocultos.

Querendo ou não, agora estamos cada vez mais expostos. Para os Numerati, “É um campo novo e uma mina de outro potencial de dados comportamentais.” Nos escritórios, por exemplo, gerenciando nosso comportamento, analisando até as palavras que escrevemos por e-mail, cada toque no teclado, as empresas podem saber muito sobre nós, analisar nossa produtividade, e escolher os melhores profissionais para funções mais adequadas, promoções e até mesmo substituições, buscando sempre a melhoria da produtividade. Cada vez mais seremos otimizados.

Os Numerati, por intermédio de seus algoritmos matemáticos, sem que o consumidor possa perceber, podem torná-los como marionetes nos processos de compra, utilizando carrinhos inteligentes, com mensagens e ofertas conforme perfis já analisados, induzindo compras de produtos, muitas vezes não ideais para você, fazendo interconexões de compradores. Nas eleições não é diferente. Os Numeratis políticos modelam as pesquisas de eleitores, identificam perfis e auxiliam na aplicação das campanhas políticas de forma mais eficiente, atuando com cada grupo de potenciais eleitores como um mercado, otimizando as verbas publicitárias e seus resultados.

Informações sobre nosso DNA ou sobre possíveis ataques terroristas também podem ser modeladas pelos Numerati, auxiliando na melhoria de nossa saúde e na segurança do nosso País. Tudo isso parece fácil, mas os Numerati estão lidando com algo muito complexo: analisar dados sobre a vida e comportamento humano. É um mito acreditar que viveremos um grande Big Brother, pois os Numerati sabem que, como pessoas, também são modelados, e cabe a nós descobrir o quanto de nós mesmos vamos querer ocultar ou expor. É fato que a cada dia estamos sendo totalizados, buscando nos modelar para nos entender cada vez melhor.

Falar em Numerati soa um pouco frio, exato, invasivo. Parece que não estamos lidando como o lado humano da intimidade, da personalidade, que seremos etiquetados como animais, mas essa análise matemática do mundo e do comportamento humano é um caminho sem volta, expressando o Homem por meio de zeros e uns.

Os Numerati já conhecem você, e diferentemente de Alice no País das Maravilhas, eles sabem muito bem aonde querem chegar – modelar seu comportamento – e o caminho eles já escolheram – os seus rastros.

:: Francisco Machado cursou Direito pela ITE de Bauru/SP e graduou-se em Logística Empresarial pelo OPET de Curitiba/PR. Fundou a Post Courier em 2001 e trabalha desde 1998com serviços e projetos de suporte logístico de marketing e courier. Também dirige a Edittal.com, unidade de negócios de suporte em licitações da Post Courier.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

ExpoSystems fecha 8ª edição

Único evento na América Latina integralmente dedicado à indústria de feiras e eventos, o ExpoSystems é um importante agente facilitador na orientação de empresas e profissionais, além de um ambiente propício para a geração de negócios.

Foram nove conferências, entre palestras e mini cursos, com especialistas brasileiros e estrangeiros, e mais de 80 expositores com produtos e serviços para 17 áreas relacionadas ao setor de feiras de negócios e eventos corporativos - de montagem de estandes “verdes” a softwares de gerenciamento. Todas estas novidades estiveram expostas no ExpoSystems 2010 - 8º Congresso e Exposição Internacional de Soluções Integradas para Feiras e Eventos, no Palácio das Convenções do Anhembi, em São Paulo, encerrado na última sexta-feira (3), reunindo mais de três mil visitantes profissionais.

“O ExpoSystems atingiu a sua proposta em ser um evento híbrido neste ano, ou seja, atingimos tanto o público presencial como o público virtual, que foi a nossa proposta para esta edição. Tivemos uma ampla divulgação nas redes sociais e, dessa forma, também nos comunicamos com quem não pôde comparecer. Na área de exposição, notamos que os expositores estão mais preparados com as demandas contemporâneas e as novas formas de comunicação das marcas”, afirma Anselmo Carvalho, diretor do Grupo Feira & Cia, promotora do evento.

Em um ambiente que reuniu renomados experts da indústria de feiras e eventos, a conferência trouxe Jeremy Williams, CEO da Photosound, uma das maiores agências do mundo de comunicação de marca, que abriu a grade de conferências do ExpoSystems 2010 com a palestra “Eventos. Hoje. Amanhã. Evolução ou Revolução”. Em pauta, os panoramas passado, atual e futuro dos eventos corporativos. A questão da redução das viagens e de outros recursos, a preocupação ambiental e a tecnologia que customiza o marketing e aprofunda o perfil dos visitantes foram alguns dos temas levantados por Jeremy em sua palestra.

“Fui ao ExpoSystems pois estamos nos preparando para a CIAB 2011 e a minha busca foi de fornecedores para ter o melhor estande. O ExpoSystems é o principal ponto de encontro dos grandes fornecedores e experts em feiras, reunidos em um único evento”, explica Helaine Yumi Mihara, analista de planejamento de preços estratégicos da Fujitsu do Brasil.

E, enquanto de um lado eram debatidos os rumos e tendências do setor, de outro, o ExpoSystems se consolida ano a ano como um campo fértil para a concretização de negócios. A Reclicagem lançou equipamento que produz adubo a partir do processamento de lixo orgânico bruto. Com uma tecnologia inovadora, a máquina processa desde cinco quilos até meia tonelada de dejeto e ainda reduz a quantidade original do lixo em até 80%. O produto estará à disposição para vendas já a partir de janeiro de 2011.

“Recebemos diversos tipos de abordagens e conseguimos chamar a atenção tanto de visitantes como de promotores”, revela Cilmara Daher, diretora da Talberg Arquitetura, empresa especializada em design promocional que pela primeira vez participou de uma feira como expositora.
   
:: joao.riva@tradeinteligente.com.br

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Ninguém nasce vendedor!

Se tem algo que não concordo, é com aquele velho papo de “nasci vendedor”, que tanto escuto em palestras. Muitas vezes, estas colocações vem de ótimos vendedores - o que me deixa mais preocupado. É claro que existem pessoas que nascem com maior facilidade para o ramo, mas o sucesso nas vendas vem da habilidade, do treino, da experiência, mas principalmente das técnicas de vendas.

Assista o video!



:: joao.riva@tradeinteligente.com.br

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Pós-Venda, por favor!

Como consultor de marketing e palestrante, viajo muito a trabalho pelo país. Hospedo-me em diversos hotéis, dos mais econômicos aos mais sofisticados, recebendo, no geral, um bom atendimento por onde passei. Claro, adequado a proposta de nível de serviços de cada local e ao seu posicionamento. Ocasionalmente, inconvenientes acontecem, mas nada que um problema pontual afete o meu apreço.

Pós-venda, feedback, questionário de atendimento. Só que eu tenho um hábito que, assumo, virou mania durante as minhas hospedagens: o de preencher os questionários de avaliação de qualidade de serviços. Sempre os preencho, não posso ver um pela frente que vou já marcando minhas impressões e, quando há um espaço disponível, dissertando minhas opiniões sobre o que achei dos serviços. Eu busco fazer a minha parte como cliente, fornecendo informações, parâmetros e referências à direção do hotel. E imagino que eu não deva ser o único. Acredito que muita gente, e, claro, não precisa ser especialista em marketing de serviços para isso, preenche os questionários que ficam disponíveis em diversos locais, principalmente dentro do guia de serviços presentes nas suítes.

Para as organizações hoteleiras, essas informações são valiosas para avaliarem suas operações de serviços. Pois, óbvio, são os hospedes que recebem os serviços, usam e verificam sua eficiência e prestatividade. Diferentemente da venda de um produto, que por ser físico, pode ser testado e avaliado dentro da fábrica pelas áreas de controle; na venda de serviços, que é um processo, é o cliente que cumpre essa função. Por mais que o atendimento e uma gerência próxima possa perceber variações de serviços dentro da qualidade proposta, é o cliente que usa, testa e, sim, avalia.

Só que sabemos, a maioria dos hospedes não tem essa mania. Mas tem opiniões. E amigos. E gostam de falar, bem ou mal. E assim vão construindo pelo boca-a-boca a reputação do estabelecimento, influenciando colegas e fixando uma imagem no mercado. Por essas duas razões, do controle de qualidade e da reputação, os questionários de avaliação não podem ser tratados como subserviços ou mera rotina administrativa.

E é essa a impressão que eu tenho como cliente, que ninguém gabaritado irá ler minhas respostas e quando ler será apenas para servir como fonte para a construção de planilhas e gráficos de desempenho que vão rechear uma apresentação em PowerPoint. Feedback para o cliente, que é bom, nada. Posso estar enganado, me baseio na minha experiência como cliente e nas opiniões de vários amigos e colegas que também compartilham a mesma impressão. De todas as vezes que eu preenchi questionários e sempre marcando (quando há a opção) que gostaria de receber uma resposta, dá para contar nos dedos de uma mão quando recebi uma ligação ou um simples e-mail. Parece que na hotelaria muito esforço é despendido para manter a operação rodando e pouco se trabalha no que chamamos de pós-venda.

O pós-venda em qualquer operação de serviços é fundamental. E é muito mais que tabular um questionário e até responder casos mais críticos. Pós-venda é a oportunidade para aprender com o cliente. E para aprender tem que conversar, fornecer feedback, abrir-se para o diálogo para aprofundar-se nas questões negativas e positivas. Afinal, uma coisa é entender que o atendimento da recepção levou nota 6 numa escala de 0 a 10. Outra coisa é entender o porquê. Quando se sabe o motivo, abre-se a possibilidade da reparação, do ajuste de um processo e da melhoria nos detalhes. Pois clientes enxergam e dão valor a detalhes que normalmente passam desapercebidos pela gestão.

Questionários de avaliação não podem ser um fim em si mesmo. E também não podem ser o único canal de atendimento a reclamações, dúvidas, sugestões e elogios. É preciso ter profissionais especializados cuidando dessa ponta do iceberg. Uma área de pós-venda para receber as opiniões dos clientes, entrar em contato com eles, ouvir, responder, explicar e agradecer. E aprender muito, funcionando como uma ouvidoria. Buscando soluções para os problemas levantados e fazendo circular as opiniões dos clientes dentro da organização para mobilizar e manter atentos todos os profissionais que atuam na linha de frente.

Uma organização para se tornar competitiva e inovadora precisa aprender com seus erros e acertos. Aperfeiçoando e aprimorando. E não há como fazer isso sem a ajuda de clientes que se dispõem a informar e explicar. Até porque, em tempos de Internet como mídia social, se a empresa não se dispor a ouvir, o cliente encontrará onde publicar sua visão, em fóruns, blogs, portais e comunidades. Aí já viu.

:: Marcelo Miyashita é Consultor líder da MIYASHITA CONSULTING. É professor de marketing em cursos de MBA e pós-graduação. Leciona na Cásper Líbero, FIA Fundação Instituto de Administração, FGV-EAESP GVpec, PUC-SP Cogeae e Madia Marketing School. É professor-autor de diversos cursos de extensão e colunista nos sites Administradores.com.br e Mundodomarketing. Foi também colaborador na rádio BandNews FM, pelo programa Comercial & Cia. É pós-graduado pela ESPM e publicitário pela Cásper Líbero. Em 2006 recebeu o Prêmio Marketing Best e em 2007, 2008 e 2009, o título de Marketing Expert - concedido pelas principais organizações que promovem o marketing no país: Editora Referência (Jornal Prop&Mkt), MadiaMundoMarketing e FGV-EAESP.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Balas de Caramelo

Na ultima sexta-feira o Ronaldo Fenômeno publicou no seu Twitter uma reclamação sobre o atendimento da TAM. Na verdade, tratava-se do segundo post sobre a companhia em poucos dias - o primeiro foi sobre um vôo cancelado.


Em um comentário com menos de 140 caracteres, o jogador conseguiu ressaltar a falta de atenção da TAM para mais de 924 mil seguidores, além dos ouvintes da Band News FM, e de tantas outras emissoras de radio que transmitiram sua mensagem.

Não acredito que a TAM deva ser mais atenciosa só ao Ronaldo, mas sim a todos nós. Com a morte do Comandante Rolin Amaro (empresário que fez da companhia o que ela é hoje), o serviço de atendimento e relacionamento com o cliente deixou muito a desejar. Se antes ela era uma referência, hoje é piada de humoristas de stand up.

No caso do Ronaldo, a reclamação não é o fim da balas de caramelo, mas o fim da atenção ao cliente. Erro bobo como este (menos balas que passageiros) só nos prova que a TAM, ou esqueceu as regras do Comandante Rolin, ou não sabe contar.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Sorteio: Curso de Marketing Promocional - 3ª Turma

Quer ganhar uma bolsa 100% do curso de Marketing Promocional da Miyashita Consulting, ministrada por João Riva, especialista da área e editor do Trade Inteligente? Para participar é muito fácil: publique a frase abaixo no seu Twitter!

Quero 1 BOLSA do curso de Marketing Promocional ministrada por @joaoriva, do @trdinteligente. http://kingo.to/nCx. Sorteio em 14/12.

SOBRE O CURSO
Em um mercado tão competitivo como o atual, estar presente de maneira correta no ponto de venda é um grande diferencial. Produtos de uma mesma categoria, muitas vezes bastante parecidos, precisam encontrar formas interessantes, vantajosas e envolventes para chamar a atenção do shopper - o comprador efetivo, que nem sempre é o consumidor.

Assim, vale a utilização de materiais de comunicação específicos, promotoras apresentando os diferenciais de cada produto, sorteios de prêmios, vale-brindes, entre tantos outros. Porém, antes do desenvolvimento destas e outras ferramentas do Marketing Promocional, é fundamental entender como cada uma delas é percebida pelo shopper e pelo consumidor, quais são suas funções, como sua logística deve ser desenvolvida, qual o investimento médio do projeto, e se ele está de acordo ou não com as normas do setor.

Afinal, com o consumidor cada vez mais exigente, é fundamental utilizar estratégias promocionais claras e efetivas para atraí-lo. Com este enfoque, o Curso Marketing Promocional, apresentado pela Miyashita Consulting, oferecerá aos seus alunos a oportunidade de conhecer e aprender as melhores formas de aplicar as principais estratégias de Promoção de Vendas para pequenas, médias e grandes empresas, sempre com o foco no incremento imediato no volume de vendas dos seus produtos e na fidelização de seus clientes.

MÓDULOS
Módulo 1. Introdução ao Marketing Promocional
1. Conceituação de Promoção de Vendas e Marketing Promocional
2. Ofertas, descontos e reduções de preços ao consumidor final
3. Merchandising e formas de atuar no ponto de venda (PDV)
4. Comportamento do Consumidor no PDV – Shopper
5. Introdução às principais estratégias promocionais

Módulo 2: Estratégias Promocionais Envolvendo Sorte
1. CEF / SEAE e a Legislação das Promoções com Premiações
2. Estratégias de sorteios envolvendo premiações finais e parciais
3. Vale-Brinde como ferramenta para incremento imediato de vendas
4. Uma alternativa aos sorteios: Concurso Cultural e sua implantação
5. Estrutura promocional e análise de investimento e demandas

Módulo 3. Ativação de Vendas e Conceitos de Campanha
1. Riscos de Produto: como utilizar promoção para eliminá-los
2. O sucesso da degustação e experimentação no ponto de venda
3. Utilização de Blitz, Sampling e Lounge para conquista de clientes potenciais
4. Self-Liquidating, Compre e Ganhe e Junte e Troque para ativar vendas
5. As leis municipais, estaduais e federais que interferem no Marketing Promocional

Módulo 4: Promoção de Vendas para o Trade - BtoB
1. Quanto investir e como calcular retorno para campanhas de Incentivo a Vendas
2. Estratégias e táticas para incentivo e motivação à equipe de vendas
3. Táticas on-line e off-line que colaboram com o sucesso da campanha
4. Como trabalhar com Catálogo de Prêmios Virtual e Cartões Presente
5. Comprador Misterioso como forma de aferição qualitativa de desempenho

Módulo 5: Desenvolvimento de Campanhas 360º

1. Vantagens em utilizar estratégias que se complementam
2. Calculo de valor para a implementação e gerenciamento de campanha
3. Fornecedores e profissionais internos para operacionalização das táticas
4. A importância do desenvolvimento correto do relatório final da promoção
5. Como utilizar as informações dos relatórios passados para uma nova campanha

REGULAMENTO DO SORTEIO da bolsa integral
1. A ferramenta Sorteie.me será utilizada para a realização do sorteio, que ocorrerá no dia 24/12/2010.
2. A pessoa sorteada será notificada por uma mensagem direta no seu respectivo Twitter e por um post aberto publicado no Twitter do Trade Inteligente e do João Riva.
3. A pessoa sorteada terá 48 horas para responder e entrar em contato conosco para validar sua bolsa e participação no curso. Caso não entre em contato para validar seu prêmio, esta será cancelada.
4. A bolsa sorteada refere-se a matrícula, ao acesso às aulas, apostila, certificado e coffee-breaks do curso. Despesas extras e indiretas (como traslado, hospedagem e alimentação) não são cobertas pela bolsa e são despesas que devem ser assumidas pela pessoa sorteada. A pessoa sorteada, ao aceitar receber a bolsa no curso, também concordará com as condições citadas nesse parágrafo.
5. Caso o participante sorteado seja identificado como "fake", perfil falso no Twitter aberto só para participar da promoção, a organização do sorteio anulará o resultado e um novo sorteio será realizado.

:: para mais informações sobre o curso, bem como matrícula, clique aqui

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Chilli Beans inova no PDV

A Pixellabs criou a primeira Vending Machine de óculos escuros para a Chilli Beans e a novidade deve dar o que falar.

O funcionamento é simples: o cliente escolhe o óculos na tela, fica na frente do monitor e ele encaixa automaticamente o óculos em 3d no rosto e em real time. Se o cliente gostar, basta pagar via cartão e crédito e cai o óculos (como nas máquinas da coca-cola).

Confira o vídeo da maquina funcionando:



Tendo uma idéia melhor da relevância da Chilli Beans: trata-se de uma rede de franquias especializada em óculos de sol de marca própria, e que, de 1997 para cá, se espalhou com lojas e quiosques, atingindo atualmente cerca de 300 unidades em todo Brasil e algumas no exterior.

Do ponto de vista da empresa, a vending machine é sem dúvida uma novidade muito interessante, pelo aspecto da inovação e pelo benefício que o projeto vai trazer para a imagem do grupo, que busca sempre explorar o ponto de venda de modo irreverente e, de acordo com o que a empresa acredita, dentro das espectativas de seus consumidores (constituídos essencialmente pela geração Y).

Mas, e para os consumidores? Como deve ser o resultado? Certamente vai depender muito do modo como cada cliente vê o produto em questão.

É um fato constatado que existem e sempre vão existir pessoas que acreditam que óculos de sol são um acessório importante e que não devem ser vendidos sem a presença de um profissional competente assessorando. A este grupo a vending machine é certamente um erro, a menos que mudem seu comportamento e vale pensar a respeito do quanto a empresa conta com isso, pois não é nenhum exagero dizer que são formadores de opinião em podem "jogar contra" a consolidação do novo canal de venda.

Tem também o grupo que acha imprescindível experimentar o óculos antes de comprar. Para eles, buscou-se uma solução interessante de equipar as máquinas com uma câmera e um monitor que usa tecnologia de realidade aumentada para projetar os óculos no rosto do cliente. Tudo em 3D e em tempo real, basta que o consumidor aproxime a face da tela, como se estivesse olhando para um espelho.

Será que desse modo resolve? Se estabelecermos uma relação com o interesse da nova geração por tecnologia, as chances são boas.

Aliado a estes pontos de atenção, o melhor modo de prevenir problemas com estes dois grupos é promovendo a experimentação e versatilizando ainda mais a troca para os casos de insatisfação. No mais, o mercado é bem versátil e em geral o brasileiro gosta muito deste tipo de novidade.

Deverão ser instaladas seis dessas vending machines até o final de 2010 em pontos estratégicos de São Paulo, como metrô, shoppings e aeroportos. Se der certo, pretendem expandir para o restante do Brasil depois.

Deve ser uma tacada certeira. Agora é acompanhar.

:: Rafael Bunese tem pouco mais de 10 anos de experiência na área de Marketing, tendo passado pela SPCOM, TVMed, Hubert, Qualcomm e Suzano. Graduado pela ESPM e com especialização pelo INSPER, hoje atua na Sky, e ministra aulas de Logistica, Marketing, Vendas e Atendimento ao Cliente nos cursos livres do SENAC. Além de colunista do Trade Inteligente, é editor do blog Playful Perspective (marketing, inovação, criatividade, entre outros).

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Reiventando o Folder

Você deve estar cansado de participar de eventos e acumular uma grande quantidade de folders, revistas, adesisos e todo o tipo de brindes que ganha quando e abordado por uma promotora, correto?

Dá última vez que estive num grande evento, perdi a conta de quantos folders recebi - e que certamente joguei for a logo que saí do local.

A vida de um planner digital não se resume a ações com internet e celular, mas em apontar novos caminhos para coisas consideradas normais ou até banais, como um simples folder.

Há alguns meses, participei do planejamento digital para o São Paulo Boat Show, um evento voltado para o publico náutico, com grandes (e caras) marcas, e principalmente, visitantes muito interessados em suas próximas aquisições.

Quando peguei o briefing do evento pensei: lá vem Bluetooth de novo! (não é uma crítica). Confesso que deixei o job em minha mesa por algumas horas enquanto fazia outras coisas.

Até que tive a brilhante (e mais simples) idéia: utilizar o iPad como folder digital!

No princípio a idéia era um tanto geek, mas ao defender os pontos positivos para o atendimento, decidimos por apresentar ao cliente.

Nada de especial no material, que era exatamente o mesmo que o impresso, mas com os efeitos do Keynote (app do iPad para leitura) que tornavam a leitura bem mais dinâmica. Vale lembrar que como um gadget da Apple, o iPad não aceita flash, então não poderíamos usar recursos mais avançados.

Quando apresentamos ao cliente (uma grande instituição financeira), ainda incluímos a possibilidade de cadastrar os visitantes no stand, utilizando apenas o app de contatos, já presente no iPad.

O cliente gostou muito da idéia e pediu para utilizarmos não apenas 01, mas 03 iPads no stand.

É importante mencionar que a ação não era “ultra-moderna”, mas ia exatamente ao encontro do que o cliente queira: proporcionar experiência com objetos de consume diferenciados (como lanchas, barcos e também o Ipad, que ainda não era vendido oficialmente no Brasil).

Durante a semana do evento, foram inúmeras apresentações com o dispositivo, e muitos cadastros de visitantes (que talvez não fossem clientes compradores, mas que certamente fizeram nossa ação gerar o buzz esperado).

E para finalizar o evento, nada como ouvir do cliente: “não pensei que o iPad pudesse fazer isso”.

Eu diria o seguinte: não é o iPad, iPhone ou Galaxy, mas sim o que você faz com eles!

:: Daniel Vieira é Profissional de VAS (Value Added Service) desde 2007, no mercado de Mobile Marketing. Atuando no atendimento das maiores agências de promoção do Brasil, é também um dos responsáveis pelas maiores campanhas mobile dos últimos anos, e colunista do Trade Inteligente. O siga no Twitter - @danielsvieira