quinta-feira, 29 de abril de 2010

Respostas de Campanha

Hoje o Promoview publicou mais um artigo meu. Chamado "Respostas de Campanha", escrevo sobre os números do mercado promocional, e as estratégias que utilizo para balisar meus projetos. Para ler, clique aqui.
.

Respostas de Campanha

Hoje o Promoview publicou mais um artigo meu. Chamado "Respostas de Campanha", escrevo sobre os números do mercado promocional, e as estratégias que utilizo para balisar meus projetos. Para ler, clique aqui.
.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Quem aprova isso ai?

No ultimo dia 24 o Promoview publicou uma reportagem sobre uma ação promocional realizada na Nova Zelândia que acabou na polícia (link abaixo). Segundo o próprio site, a idéia era simples: "Tudo não passava de uma ação promocional do jogo Splinter Cell: Conviction. Um homem fantasiado de maneira similar a Sam Fisher (herói do jogo), entrou em um bar em Auckland apontando uma arma de brinquedo para os clientes do bar. A arma, apesar de ser falsa, era muito semelhante a uma pistola real, o que assustou os clientes. Uma pessoa gritou “Ele tem uma arma!” e todas as outras pessoas se esconderam embaixo das mesas."
.
Antigamente, ao ler este tipo de matéria, me perguntava qual o louco que criou algo como isso. Hoje, vou mais longe. Me pergunto quem é o novo desempregado que o aprovou. Afinal, acho mais que justo parabenizar os profissionais de marketing que investem em boas campanhas, assim como é correto estar atento aos que aprovam as ruins. Não é?
.
:: mais informações no Promoview

Quem aprova isso ai?

No ultimo dia 24 o Promoview publicou uma reportagem sobre uma ação promocional realizada na Nova Zelândia que acabou na polícia (link abaixo). Segundo o próprio site, a idéia era simples: "Tudo não passava de uma ação promocional do jogo Splinter Cell: Conviction. Um homem fantasiado de maneira similar a Sam Fisher (herói do jogo), entrou em um bar em Auckland apontando uma arma de brinquedo para os clientes do bar. A arma, apesar de ser falsa, era muito semelhante a uma pistola real, o que assustou os clientes. Uma pessoa gritou “Ele tem uma arma!” e todas as outras pessoas se esconderam embaixo das mesas."
.
Antigamente, ao ler este tipo de matéria, me perguntava qual o louco que criou algo como isso. Hoje, vou mais longe. Me pergunto quem é o novo desempregado que o aprovou. Afinal, acho mais que justo parabenizar os profissionais de marketing que investem em boas campanhas, assim como é correto estar atento aos que aprovam as ruins. Não é?
.
:: mais informações no Promoview

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Simples Assim

Fico contente quando uma idéia simples é colocada em prática. É tão normal pensarmos em idéias mirabolantes para vender produtos, que muitas vezes nos esquecemos de fazer o simples. E reparem como, no nosso cotidiano, são nossas ações mais simples que dão maior resultado, normalmente por motivo mais simples ainda: se é simples para quem cria, é também simples a quem é impactado.

A idéia em questão é o site Focus Comments, da Ford. Simples assim: quem tem Ford se cadastra e escreve o que acha do carro. Quem está à procura de um, basta acessar o site e ver qual a opinião de quem mais o conhece: seus proprietários. Sou fã desta idéia pois conheço o poder do boca a boca, e mais ainda, dos comentários que os amigos e familiares fazem dos veículos que pretendemos comprar. Assim, o trabalho da Ford foi simples: apenas abrir mais um meio deste pessoal trocar informações.

A Citroën – assim como outras montadoras, disponibiliza canais no Facebook para que os seus clientes comentem sobre seus produtos. Asseguro que foi um dos canais que utilizei para decidir a compra do meu ultimo carro.

Claro que, quando uma marca disponibiliza um espaço para que consumidores falem de seus produtos ela expõe também suas fragilidades, abrindo espaço para clientes descontentes. No caso da Ford, dos 492 participantes até o momento, 55 não avaliam bem o veículo. Problema? Que nada! Opiniões contrarias também são bem vindas, pois evidenciam que a montadora aceita críticas e dá voz a todos os seus clientes. Melhor ainda: podem ser respondidas ao reclamante (sempre de forma aberta), de forma que seu efeito seja sanado ou diminuído.

.
: acesse o site Focus Comments

Simples Assim

Fico contente quando uma idéia simples é colocada em prática. É tão normal pensarmos em idéias mirabolantes para vender produtos, que muitas vezes nos esquecemos de fazer o simples. E reparem como, no nosso cotidiano, são nossas ações mais simples que dão maior resultado, normalmente por motivo mais simples ainda: se é simples para quem cria, é também simples a quem é impactado.

A idéia em questão é o site Focus Comments, da Ford. Simples assim: quem tem Ford se cadastra e escreve o que acha do carro. Quem está à procura de um, basta acessar o site e ver qual a opinião de quem mais o conhece: seus proprietários. Sou fã desta idéia pois conheço o poder do boca a boca, e mais ainda, dos comentários que os amigos e familiares fazem dos veículos que pretendemos comprar. Assim, o trabalho da Ford foi simples: apenas abrir mais um meio deste pessoal trocar informações.

A Citroën – assim como outras montadoras, disponibiliza canais no Facebook para que os seus clientes comentem sobre seus produtos. Asseguro que foi um dos canais que utilizei para decidir a compra do meu ultimo carro.

Claro que, quando uma marca disponibiliza um espaço para que consumidores falem de seus produtos ela expõe também suas fragilidades, abrindo espaço para clientes descontentes. No caso da Ford, dos 492 participantes até o momento, 55 não avaliam bem o veículo. Problema? Que nada! Opiniões contrarias também são bem vindas, pois evidenciam que a montadora aceita críticas e dá voz a todos os seus clientes. Melhor ainda: podem ser respondidas ao reclamante (sempre de forma aberta), de forma que seu efeito seja sanado ou diminuído.

.
: acesse o site Focus Comments

terça-feira, 20 de abril de 2010

Doe Palavras

O Hospital Mário Penna, em Belo Horizonte (MG), que cuida de doentes de câncer, lançou um projeto sensacional que se chama “Doe Palavras”. Fácil, rápido e todos podem doar um pouquinho.

Para isso, basta acessar o site, escrever uma mensagem de otimismo, curta (como Twitter) e sua mensagem aparece no telão para os pacientes que estão fazendo o tratamento.

Participem, não apenas hoje, mas, todos os dias. Dêem um pouquinho das suas palavras e de seus pensamentos - link abaixo.

: matéria gentilmente cedida pelo
Promoview
:: doe palavras acessando www.doepalavras.com.br

Doe Palavras

O Hospital Mário Penna, em Belo Horizonte (MG), que cuida de doentes de câncer, lançou um projeto sensacional que se chama “Doe Palavras”. Fácil, rápido e todos podem doar um pouquinho.

Para isso, basta acessar o site, escrever uma mensagem de otimismo, curta (como Twitter) e sua mensagem aparece no telão para os pacientes que estão fazendo o tratamento.

Participem, não apenas hoje, mas, todos os dias. Dêem um pouquinho das suas palavras e de seus pensamentos - link abaixo.

: matéria gentilmente cedida pelo
Promoview
:: doe palavras acessando www.doepalavras.com.br

Entrevista: Lincoln Paiva (Parte 2)

Finalizando a entrevista com Lincoln Paiva, o especialista discorre quanto a forma como campanhas de incentivo são entendidas pelas empresas, e o futuro delas.
.
Pensando o PDV: Grandes empresas costumam dar o valor devido às campanhas de incentivo? Por que?

Lincoln Paiva: Sim e não. Aquelas que tem uma estrutura de trade organizada dão valor ao incentivo, porque sabem que a publicidade gera fluxo de consumidores para o PDV, mas a venda é decidida no balcão. Então, se o vendedor não for estimulado corretamente para vender um determinado produto, seu concorrente fará isso com muito mais eficiência do que se pode imaginar. Mas não basta o vendedor ser estimulado. Toda a estrutura de trade precisa ser trabalhada desde o distribuidor até um consumidor final fiel a uma determinada marca.

Mas o problema ainda é maior que isso, pois as agências tem deficiência para entender o trade marketing e pouco acesso aos números, devido ao pouco relacionamento que tem com o cliente. Um trabalho eficiente com o cliente pode levar anos de estudo, os números precisam ser abertos, a agência precisa respirar o negócio do cliente, e o cliente precisa confiar na agência.

Sou totalmente contrário aos Jobs de trade marketing. Em geral. quem perde mais é o cliente, pois com o job rotation de executivos, as informação do negócio são perdidas. Uma agência poderia muito bem suprir esta deficiência tendo em seu banco de dados os projetos de trade desenvolvidos anteriormente. Outro problema é a falta de integração das ações de trade com as ações de Comunicação e Marketing focadas no Consumidor. Mas, para solucionar isso, os clientes precisam desenvolver uma cultura de integração interna, mudar internamente...

As agências de Marketing promocional ainda são pagas para executar - pior do que isso, para operacionalizar uma campanha, sem conhecer as estratégias desenvolvidas para o consumidor, ao passo que deveriam participar do desenvolvimento das estratégias do consumidor para alinhar com as estratégias de trade.

Pensando o PDV: Como enxerga o futuro do setor no Brasil? A legislação atual é uma aliada a ele?

Lincoln Paiva: Existe um gap muito grande no setor, que ainda não descobriu as novas tecnologias e o poder das redes sociais para vender produtos, evangelizar vendedores e manter um relacionamento a longo prazo. Ferramentas como o Twitter, Formsprings, entre outras redes sociais, poderiam manter contatos duradouros com os canais.

A tendência mundial em sido a fusão de indústrias e Varejo para se tornarem mais competitivas num mundo global. Isso significa maior concorrência para as agências, menor quantidade de clientes... Ruim para as Indústrias... Menos trabalho para as agências, haja visto a recente fusão Casas Bahia e Pão de açúcar... Insinuante... Só para citar algumas . O mesmo acontece com as Indústrias... O Mercado vai ficando concentrado demais, o consumidor paga mais caro... O futuro das agências será o mesmo. Menor quantidade de agências e menor rentabilidade.

Quanto a legislação promocional, ainda falta descentralizar, diminuir as burocracias. Quanto a legislação de premiação de incentivo, é necessário ter uma para pagar impostos. O governo deveria criar uma legislação específica sem onerar muito as empresas, isto estimularia os programas de incentivos corporativos e conseqüentemente o consumo de forma geral. Seria muito mais eficiente que as reduções de IPIs, por exemplo, que estimulam apenas um determinado setor.

Um dos problemas do mercado é que as universidades investem pouco na formação de um Profissional de Marketing Promocional e o recém formado chega ao mercado com apenas uma pequena noção ou muitas vezes sem nenhuma noção... Por outro lado, as agências não investem em projetos científicos, estudos acadêmicos, bolsas para Doutorado em Varejo, tecnologia de trade Marketing, não enviam seus profissionais ao exterior para desenvolver um raciocínio global, ver as diferenças do mercado brasileiro e europeu...

Não tem acesso a pesquisas como acontece na Europa e nos EUA. A cadeia precisa ser alimentada para crescer. A idéia que se tem atualmente pode ser resumida através dos “prêmios criativos”, de Cannes etc... Isso não reflete a realidade do mercado de marketing Promocional, apenas a parte mais efêmera do negócio.
.

Entrevista: Lincoln Paiva (Parte 2)

Finalizando a entrevista com Lincoln Paiva, o especialista discorre quanto a forma como campanhas de incentivo são entendidas pelas empresas, e o futuro delas.
.
Pensando o PDV: Grandes empresas costumam dar o valor devido às campanhas de incentivo? Por que?

Lincoln Paiva: Sim e não. Aquelas que tem uma estrutura de trade organizada dão valor ao incentivo, porque sabem que a publicidade gera fluxo de consumidores para o PDV, mas a venda é decidida no balcão. Então, se o vendedor não for estimulado corretamente para vender um determinado produto, seu concorrente fará isso com muito mais eficiência do que se pode imaginar. Mas não basta o vendedor ser estimulado. Toda a estrutura de trade precisa ser trabalhada desde o distribuidor até um consumidor final fiel a uma determinada marca.

Mas o problema ainda é maior que isso, pois as agências tem deficiência para entender o trade marketing e pouco acesso aos números, devido ao pouco relacionamento que tem com o cliente. Um trabalho eficiente com o cliente pode levar anos de estudo, os números precisam ser abertos, a agência precisa respirar o negócio do cliente, e o cliente precisa confiar na agência.

Sou totalmente contrário aos Jobs de trade marketing. Em geral. quem perde mais é o cliente, pois com o job rotation de executivos, as informação do negócio são perdidas. Uma agência poderia muito bem suprir esta deficiência tendo em seu banco de dados os projetos de trade desenvolvidos anteriormente. Outro problema é a falta de integração das ações de trade com as ações de Comunicação e Marketing focadas no Consumidor. Mas, para solucionar isso, os clientes precisam desenvolver uma cultura de integração interna, mudar internamente...

As agências de Marketing promocional ainda são pagas para executar - pior do que isso, para operacionalizar uma campanha, sem conhecer as estratégias desenvolvidas para o consumidor, ao passo que deveriam participar do desenvolvimento das estratégias do consumidor para alinhar com as estratégias de trade.

Pensando o PDV: Como enxerga o futuro do setor no Brasil? A legislação atual é uma aliada a ele?

Lincoln Paiva: Existe um gap muito grande no setor, que ainda não descobriu as novas tecnologias e o poder das redes sociais para vender produtos, evangelizar vendedores e manter um relacionamento a longo prazo. Ferramentas como o Twitter, Formsprings, entre outras redes sociais, poderiam manter contatos duradouros com os canais.

A tendência mundial em sido a fusão de indústrias e Varejo para se tornarem mais competitivas num mundo global. Isso significa maior concorrência para as agências, menor quantidade de clientes... Ruim para as Indústrias... Menos trabalho para as agências, haja visto a recente fusão Casas Bahia e Pão de açúcar... Insinuante... Só para citar algumas . O mesmo acontece com as Indústrias... O Mercado vai ficando concentrado demais, o consumidor paga mais caro... O futuro das agências será o mesmo. Menor quantidade de agências e menor rentabilidade.

Quanto a legislação promocional, ainda falta descentralizar, diminuir as burocracias. Quanto a legislação de premiação de incentivo, é necessário ter uma para pagar impostos. O governo deveria criar uma legislação específica sem onerar muito as empresas, isto estimularia os programas de incentivos corporativos e conseqüentemente o consumo de forma geral. Seria muito mais eficiente que as reduções de IPIs, por exemplo, que estimulam apenas um determinado setor.

Um dos problemas do mercado é que as universidades investem pouco na formação de um Profissional de Marketing Promocional e o recém formado chega ao mercado com apenas uma pequena noção ou muitas vezes sem nenhuma noção... Por outro lado, as agências não investem em projetos científicos, estudos acadêmicos, bolsas para Doutorado em Varejo, tecnologia de trade Marketing, não enviam seus profissionais ao exterior para desenvolver um raciocínio global, ver as diferenças do mercado brasileiro e europeu...

Não tem acesso a pesquisas como acontece na Europa e nos EUA. A cadeia precisa ser alimentada para crescer. A idéia que se tem atualmente pode ser resumida através dos “prêmios criativos”, de Cannes etc... Isso não reflete a realidade do mercado de marketing Promocional, apenas a parte mais efêmera do negócio.
.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Entrevista: Lincoln Paiva

Dando inicio hoje e finalizando amanhã, o blog publica uma rápida entrevista com Lincoln Paiva, especialista em Campanhas de Incentivo. Com mais de 20 anos de experiência em marketing de produtos, promocional e propaganda, é especialista em desenvolvimento de projetos de Trade Marketing.

Durante sua carreira, recebeu 16 Ampro/ Globes , por 2 vezes o Globes International da MAA (Marketing Agencies Association), Prêmio Colunistas, Prêmio de Design e Embalagens , e é o único brasileiro a ganhar 4 Grand Prix no Festival Iberoamericano de Promoções com sede em Buenos Aires. Atualmente é sócio da Green mobility e consultor de Trade Marketing.

Pensando o PDV: Do seu inicio de carreira para cá, quais foram os avanços das campanhas de incentivo?


Lincoln Paiva: Há 20 anos falava-se apenas em “concursos de vendas” e o approach com o target era um pouco “infantilizado”, no entanto, as estruturas de planejamento ainda permanecem iguais. Porém, com o advento da cultura de Trade Marketing nas empresas nos últimos 10 anos, o incentivo passou de uma ação tática pontual (utilizado para “aquecer as vendas” num determinado período sazonal), para ter um foco mais estratégico, envolvendo toda a cadeia de negócios - da empresa até o consumidor final, com monitoramento de informações, respostas rápidas, pesquisas, treinamentos e foco maior no PDV.

Pensando o PDV: Ao seu ver, qual foram os maiores cases (nacionais e internacionais) do setor?


Lincoln Paiva: Os melhores cases são aqueles que trazem resultados para o cliente. Muitas vezes não são tão criativos, mas tem forte estratégia de canais. Entendem a dinâmica do negócio e são flexíveis o suficiente para mudar assim que identificado um problema de marketing, sem custos adicionais ao cliente. Os melhores cases ainda trazem uma visão clara da estratégia para cada canal e uma visão contextual condizente com o problema de marketing do cliente. Analisa cada indicador, propões novos...

:: a segunda parte da entrevista será publicada amanhã, dia 20 de abril, focando no futuro das Campanhas de Incentivo no Brasil, e a forma como ela é vista e trabalhada pelas grandes empresas

Entrevista: Lincoln Paiva

Dando inicio hoje e finalizando amanhã, o blog publica uma rápida entrevista com Lincoln Paiva, especialista em Campanhas de Incentivo. Com mais de 20 anos de experiência em marketing de produtos, promocional e propaganda, é especialista em desenvolvimento de projetos de Trade Marketing.

Durante sua carreira, recebeu 16 Ampro/ Globes , por 2 vezes o Globes International da MAA (Marketing Agencies Association), Prêmio Colunistas, Prêmio de Design e Embalagens , e é o único brasileiro a ganhar 4 Grand Prix no Festival Iberoamericano de Promoções com sede em Buenos Aires. Atualmente é sócio da Green mobility e consultor de Trade Marketing.

Pensando o PDV: Do seu inicio de carreira para cá, quais foram os avanços das campanhas de incentivo?


Lincoln Paiva: Há 20 anos falava-se apenas em “concursos de vendas” e o approach com o target era um pouco “infantilizado”, no entanto, as estruturas de planejamento ainda permanecem iguais. Porém, com o advento da cultura de Trade Marketing nas empresas nos últimos 10 anos, o incentivo passou de uma ação tática pontual (utilizado para “aquecer as vendas” num determinado período sazonal), para ter um foco mais estratégico, envolvendo toda a cadeia de negócios - da empresa até o consumidor final, com monitoramento de informações, respostas rápidas, pesquisas, treinamentos e foco maior no PDV.

Pensando o PDV: Ao seu ver, qual foram os maiores cases (nacionais e internacionais) do setor?


Lincoln Paiva: Os melhores cases são aqueles que trazem resultados para o cliente. Muitas vezes não são tão criativos, mas tem forte estratégia de canais. Entendem a dinâmica do negócio e são flexíveis o suficiente para mudar assim que identificado um problema de marketing, sem custos adicionais ao cliente. Os melhores cases ainda trazem uma visão clara da estratégia para cada canal e uma visão contextual condizente com o problema de marketing do cliente. Analisa cada indicador, propões novos...

:: a segunda parte da entrevista será publicada amanhã, dia 20 de abril, focando no futuro das Campanhas de Incentivo no Brasil, e a forma como ela é vista e trabalhada pelas grandes empresas

Vaga para Atendimento

Pessoal, a Tônica de Comunicação (www.tonica.com.br) está com uma vaga aberta para atendimento. Interessados devem enviar CVs para renata@tonica.com.br.

: dica da Renata Dietrich
:: vagas a oferecer? nos escreva!
::: contato:
joao.riva@pensandoopdv.com.br

Vaga para Atendimento

Pessoal, a Tônica de Comunicação (www.tonica.com.br) está com uma vaga aberta para atendimento. Interessados devem enviar CVs para renata@tonica.com.br.

: dica da Renata Dietrich
:: vagas a oferecer? nos escreva!
::: contato:
joao.riva@pensandoopdv.com.br

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Solução de Verdade

Há algumas semanas tive uma boa surpresa assistindo televisão. Falo da promoção “De Verdade” da Perdigão, cujo filme assisti (abaixo, acesso ao filme). Gostei do que vi, não pela promoção, mas pela forma de a comunicar. Considero um golaço. A promoção é boa, também. Segue o que pedem os mandamentos: mecânica simples; utilização de SMS, facilitando a logística; números grandes de premiação, que fazem com que ela se torne mais aspiracional ; e presença na mídia – que não garante, mas a aproxima mais rapidamente do sucesso.

Poderia até mesmo comentar a promoção, mas o que me chamou a atenção foi o filme, e a forma inteligente de como ele resolveu um “gargalo” promocional. Qual? A embalagem, oras! Falo isso pois, para não haver fraudes nas campanhas, uma das formas mais corriqueiras de trabalho nestas campanhas envolvendo SMS é a boa e velha “participe e guarde a embalagem do produto para efeito de auditória para entrega dos prêmios”. Normalmente esta informação está nos regulamentos das campanhas, e com pouco destaque na comunicação. Ai, a pessoa participa da promoção, joga fora a embalagem do produto (onde está o código promocional) e, se premiada, não pode provar que é o dono, por direito, do prêmio.

Para esta campanha, a Perdigão achou uma saída interessante para frisar o fato do participante guardar a embalagem do produto. Um dos personagens, ao fim do filme, pergunta quem é o dono do possível prêmio recebido, se quem come ou quem ganha o produto. A resposta, simples e direta, firma a informação de que o dono do prêmio é quem guardar e apresentar a embalagem. Ou seja: conseguiram comunicar algo considerado chato e trabalhoso de forma harmônica. E é assim que deve ser, até que os consumidores criem o hábito de ler regulamentos promocionais (o que nunca deverá acontecer). Senão, premiaremos sempre os “sortudos” profissionais.

: assista ao
filme da campanha
:: acesse ao site da promoção
::: escreva para joao.riva@pensandoopdv.com.br

Solução de Verdade

Há algumas semanas tive uma boa surpresa assistindo televisão. Falo da promoção “De Verdade” da Perdigão, cujo filme assisti (abaixo, acesso ao filme). Gostei do que vi, não pela promoção, mas pela forma de a comunicar. Considero um golaço. A promoção é boa, também. Segue o que pedem os mandamentos: mecânica simples; utilização de SMS, facilitando a logística; números grandes de premiação, que fazem com que ela se torne mais aspiracional ; e presença na mídia – que não garante, mas a aproxima mais rapidamente do sucesso.

Poderia até mesmo comentar a promoção, mas o que me chamou a atenção foi o filme, e a forma inteligente de como ele resolveu um “gargalo” promocional. Qual? A embalagem, oras! Falo isso pois, para não haver fraudes nas campanhas, uma das formas mais corriqueiras de trabalho nestas campanhas envolvendo SMS é a boa e velha “participe e guarde a embalagem do produto para efeito de auditória para entrega dos prêmios”. Normalmente esta informação está nos regulamentos das campanhas, e com pouco destaque na comunicação. Ai, a pessoa participa da promoção, joga fora a embalagem do produto (onde está o código promocional) e, se premiada, não pode provar que é o dono, por direito, do prêmio.

Para esta campanha, a Perdigão achou uma saída interessante para frisar o fato do participante guardar a embalagem do produto. Um dos personagens, ao fim do filme, pergunta quem é o dono do possível prêmio recebido, se quem come ou quem ganha o produto. A resposta, simples e direta, firma a informação de que o dono do prêmio é quem guardar e apresentar a embalagem. Ou seja: conseguiram comunicar algo considerado chato e trabalhoso de forma harmônica. E é assim que deve ser, até que os consumidores criem o hábito de ler regulamentos promocionais (o que nunca deverá acontecer). Senão, premiaremos sempre os “sortudos” profissionais.

: assista ao
filme da campanha
:: acesse ao site da promoção
::: escreva para joao.riva@pensandoopdv.com.br

terça-feira, 13 de abril de 2010

Carlos Apolinário e o PSIU

Você lembra em que votou para Deputado Federal e Estadual há quatro anos atrás? Mais fácil: para Vereador, há dois? Eu lembro. No caso, por ser paulistano e morar na capital, meu vereador foi o Carlos Apolinário, candidato que tentou a prefeitura, em vão. Não é um grande político, e votaria nele para um cargo maior. Porém, para vereador, votei. É um cara que parecia esforçado, sempre com projetos a apresentar. E foi isso que fez.
.
Mas... Que isso tem a ver com este blog? Tudo. Este vereador foi citado aqui, mas também no Promoview (link abaixo), numa coluna que escrevo regularmente. Mas que ele fez de tão bacana para ser citado em dois momentos e locais diferentes? Nada. Ele tentou prestar um desserviço aos paulistanos. Apresentou um projeto que abrandava o já fraco rigor do PSIU (Programa de Silêncio Urbano) - detalhes do projeto, no meu texto do Promoview.
.
Porém, se no Promoview o utilizo para discorrer o quanto precisamos estar atentos à política para uso em nossos projetos, aqui falo do quanto devemos estar atentos, também, aos jornais - o que é obvio, por sinal. Isso porque, menos de 12 horas depois da minha publicação da coluna no Promoview (mas não por conta dela), o seu projeto foi por terra. O PSIU foi resguardado, mas meu texto perdeu atemporariedade (se a palavra não existe, está inventada).
.
Ah! As eleições estão chegando, e este é mais um exemplo de que devemos estar de olho no nosso voto. Eles não definirão apenas o futuro político do nosso país e dos nossos estados, mas nosss dia a dia - até no trabalho.
.
: acesse o texto Campanhas Legais, no Promoview
:: mais sobre o vereador, em matéria da Veja SP

Carlos Apolinário e o PSIU

Você lembra em que votou para Deputado Federal e Estadual há quatro anos atrás? Mais fácil: para Vereador, há dois? Eu lembro. No caso, por ser paulistano e morar na capital, meu vereador foi o Carlos Apolinário, candidato que tentou a prefeitura, em vão. Não é um grande político, e votaria nele para um cargo maior. Porém, para vereador, votei. É um cara que parecia esforçado, sempre com projetos a apresentar. E foi isso que fez.
.
Mas... Que isso tem a ver com este blog? Tudo. Este vereador foi citado aqui, mas também no Promoview (link abaixo), numa coluna que escrevo regularmente. Mas que ele fez de tão bacana para ser citado em dois momentos e locais diferentes? Nada. Ele tentou prestar um desserviço aos paulistanos. Apresentou um projeto que abrandava o já fraco rigor do PSIU (Programa de Silêncio Urbano) - detalhes do projeto, no meu texto do Promoview.
.
Porém, se no Promoview o utilizo para discorrer o quanto precisamos estar atentos à política para uso em nossos projetos, aqui falo do quanto devemos estar atentos, também, aos jornais - o que é obvio, por sinal. Isso porque, menos de 12 horas depois da minha publicação da coluna no Promoview (mas não por conta dela), o seu projeto foi por terra. O PSIU foi resguardado, mas meu texto perdeu atemporariedade (se a palavra não existe, está inventada).
.
Ah! As eleições estão chegando, e este é mais um exemplo de que devemos estar de olho no nosso voto. Eles não definirão apenas o futuro político do nosso país e dos nossos estados, mas nosss dia a dia - até no trabalho.
.
: acesse o texto Campanhas Legais, no Promoview
:: mais sobre o vereador, em matéria da Veja SP

domingo, 11 de abril de 2010

Estratégia de Varejo

Esta ultima semana o Rio de Janeiro ficou debaixo d água. E, em meio a tantos especialistas, meteorologistas, urbanistas, jornalistas e políticos falando sobre o tema na televisão e nas rádios, escuto o que já ouvi outras vezes, mas agora alinhada a esta situação. Neste caso, a frase foi algo como “a politicagem usou estratégia de varejo na urbanização carioca!”.

Se fosse em outra situação, juro que encararia como elogio, mas não nessa. Infelizmente, a expressão “estratégia de varejo” ainda é usada em momentos errados. Falo por experiência própria. Fiz algo parecido na apresentação do meu TCC, na faculdade. Na época, desenvolvemos um projeto para o chocolate Lancy e, ao fim da apresentação, tive vontade de jogar bombons para o auditório. Vontade saciada, os atirei gritando “isso é varejo!”.

Foram precisos alguns anos para que eu conhecesse algumas estratégias de vendas e visibilidade de produtos utilizadas pelo varejo para me certificar que varejo não tem nada a ver com chocolates para cima. Também, certamente, não tem a ver com um trabalho de urbanização que deixou a desejar.

Estratégias de varejo envolvem comportamento do consumidor, do shopper, merchandising no ponto de venda, embalagens de produtos, treinamentos de equipe, empurra e puxa, entre tantos e tantos outros – alguns que nem conhecemos, já que ainda serão inventados e/ou descobertos.

A grande verdade é simples: estratégia de varejo é coisa pra gente grande, e raramente vai por água a baixo.

:: joao.riva@pensandoopdv.com.br

Estratégia de Varejo

Esta ultima semana o Rio de Janeiro ficou debaixo d água. E, em meio a tantos especialistas, meteorologistas, urbanistas, jornalistas e políticos falando sobre o tema na televisão e nas rádios, escuto o que já ouvi outras vezes, mas agora alinhada a esta situação. Neste caso, a frase foi algo como “a politicagem usou estratégia de varejo na urbanização carioca!”.

Se fosse em outra situação, juro que encararia como elogio, mas não nessa. Infelizmente, a expressão “estratégia de varejo” ainda é usada em momentos errados. Falo por experiência própria. Fiz algo parecido na apresentação do meu TCC, na faculdade. Na época, desenvolvemos um projeto para o chocolate Lancy e, ao fim da apresentação, tive vontade de jogar bombons para o auditório. Vontade saciada, os atirei gritando “isso é varejo!”.

Foram precisos alguns anos para que eu conhecesse algumas estratégias de vendas e visibilidade de produtos utilizadas pelo varejo para me certificar que varejo não tem nada a ver com chocolates para cima. Também, certamente, não tem a ver com um trabalho de urbanização que deixou a desejar.

Estratégias de varejo envolvem comportamento do consumidor, do shopper, merchandising no ponto de venda, embalagens de produtos, treinamentos de equipe, empurra e puxa, entre tantos e tantos outros – alguns que nem conhecemos, já que ainda serão inventados e/ou descobertos.

A grande verdade é simples: estratégia de varejo é coisa pra gente grande, e raramente vai por água a baixo.

:: joao.riva@pensandoopdv.com.br

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Promoção + Ativação + Eventos

Quarta passada dei minha primeira aula de pós na FAAP, para o pessoal de Eventos. Minha missão era apresentar formas e mais formas de utilizar promoção de vendas e/ou ativação de marcas como forma de potencializar seus eventos (o contrário também se aplica).

Objetivos para utilização estas ferramentas em eventos não faltam! Podem ser desde a seleção de público, até a divulgação do evento. Então, meu trabalho foi apesar ensinar como estas ferramentas podem ser utilizadas e, claro, apresentar alguns cases.

Apresentei dois que gosto muito, sendo um de uma cervejaria, outro de uma rede de supermercados. Porém, a minha pesquisa de grandes eventos que utilizaram promoção de vendas e ativação de marcas nos últimos anos me provou o quanto estas ferramentas ainda caminham separadas – mais que deveriam!

É muito louco saber que existem tantas e tantas agências que atuam tanto em promoção de vendas, ativação de marcas e também eventos, mas ainda não é nossa cultura fazer um mix deles todos. Claro, são ferramentas diferentes. Mas, tenho certeza, uma pode contribuir – e muito, para o maior sucesso da outra.

:: joao.riva@pensandoopdv.com.br

Promoção + Ativação + Eventos

Quarta passada dei minha primeira aula de pós na FAAP, para o pessoal de Eventos. Minha missão era apresentar formas e mais formas de utilizar promoção de vendas e/ou ativação de marcas como forma de potencializar seus eventos (o contrário também se aplica).

Objetivos para utilização estas ferramentas em eventos não faltam! Podem ser desde a seleção de público, até a divulgação do evento. Então, meu trabalho foi apesar ensinar como estas ferramentas podem ser utilizadas e, claro, apresentar alguns cases.

Apresentei dois que gosto muito, sendo um de uma cervejaria, outro de uma rede de supermercados. Porém, a minha pesquisa de grandes eventos que utilizaram promoção de vendas e ativação de marcas nos últimos anos me provou o quanto estas ferramentas ainda caminham separadas – mais que deveriam!

É muito louco saber que existem tantas e tantas agências que atuam tanto em promoção de vendas, ativação de marcas e também eventos, mas ainda não é nossa cultura fazer um mix deles todos. Claro, são ferramentas diferentes. Mas, tenho certeza, uma pode contribuir – e muito, para o maior sucesso da outra.

:: joao.riva@pensandoopdv.com.br