quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Viralizando na Web

Há alguns meses, batendo papo com um amigo, começamos a pensar sobre o que faz com que alguns vídeos (campanhas publicitárias ou não), tomem conta da internet e se espalhem rapidamente. Será a qualidade técnica, a idéia, a sua identificação com o público, a estratégia de divulgação...?

Por que vídeos como “sanduíche-iche-iche” ganham tanto destaque na rede, enquanto produções milionárias possuem tão pouco acesso? Talvez por não terem sido frutos de longos planejamentos, longos estudos e muita pesquisa? Será que justamente pelo fato de terem sido naturais? Será que a grande rede premia a falta de profissionalismo?

Em partes, realmente acredito que sim. Enxergar na tela uma realizada engraçada, ridícula, inteligente ou tocante é sempre bom. Porém, ela deve fazer parte do que lidamos no nosso cotidiano. É sempre mais interessante enviar aos amigos algo inusitado e despretensioso que vemos na rua, que uma arte desenvolvida justamente para que eu ajude a viralizar, a enviando a amigos.

Muitas vezes é bom esquecer a linda fotografia, a iluminação caprichada, as modelos que valem um saco de ouro e os produtores mais eficientes. Muitas vezes, o que vale é utilizar na web o que ela nos oferece de bom: a possibilidade de dar voz e vez aos outros. Vamos mais fundo?

A internet chegou para quebrar barreiras. Antigamente, boas bandas passavam anos correndo atrás de produtoras para mostrar seu trabalho. Hoje tem a liberdade de mostrar seu conteúdo na internet, sem barreiras. Escritores precisavam buscar editoras, hoje basta criar um blog. Pessoas precisavam se tornar sócias de clubes. Ou basta criar uma conta no Facebook.

Como exemplo de boa utilização da rede, cito a Skol. Suas promoções costumam premiar os melhores vídeos do público – sendo muitas vezes o próprio público quem dá o veredito dos melhores. Os temas das promoções são sempre simples: a roda de amiga mais redonda do planeta, ou os vídeos de sustos dados em amigos mais engraçados.

Ou seja: o público faz o seu conteúdo, e assim veste a camisa para viraliza-lo. Ao mesmo tempo, sem querer, viralizam a campanha. Simples, não é? Mas e quando a campanha é boa, mas seu resultado deixa a desejar. É sobre isso que falaremos amanhã. Ate lá!

:: joao.riva@tradeinteligente.com.br

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Regulamento na Web

Acredito que uma das grandes tendências do Marketing Promocional é estreitar cada dia mais as suas campanhas com o meio digital, seja internet ou smartphones. Elas continuarão tendo grande força no ponto de venda, que é de onde o setor se origina, mas estará sempre que possível com desdobramentos na web.

Algumas vezes, entretanto, estarão 100% focadas na internet. Porém, nem por isso deixarão de fazer parte do escopo do Marketing Promocional. O produto estará ali, firme e forte, sendo promocionado. Mas admito que com algumas diferenças, afinal, na grande maioria das vezes, com um objetivo de potencialização da imagem, e não das vendas imediatas.

Sendo assim, a internet é bastante válida. Atuar com redes sociais, então... Melhor ainda. Quando falo em atuar em redes sociais, cito estar ao lado de seus clientes, responder a eles e se mostrar presentes. Puxar assunto e gerar conteúdo também é bem vindo. Promoção então... Sensacional!

Porém (como sempre, existe um porém), devemos lembrar que nem todas as campanha que vemos em redes sociais tem a autorização da CEF (Caixa Econômica Federal) ou da SEAE (Secretaria do Acompanhamento Econômico). Sei que existem outras formas de atuar com sorteios, como por exemplo Títulos de Capitalização, mas vejo que nem eles são utilizados.

A verdade é que a internet ainda é a terra de ninguém. O que pode ser ruim por um lado, é maravilhoso por outro. Ela popularizou a forma de atuar promocionalmente. Todos podem desenvolver as suas promoções e em alguns segundos a viralizar. Para isso basta uma boa idéia, uma ótima estratégia de contato com o target correto, e atenção. Muita atenção.

Amanhã, algumas dicas do que viraliza pela rede. Até lá!

:: joao.riva@tradeinteligente.com.br

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Promo na Web

Não tem como voltar atrás. Não tem como dizer que atuar na internet não é importante. Não tem como optar por realizar uma ação jovem apenas no ponto de venda. Não tem como esquecer da força dos smartphones, das redes sociais e dos hiperconectados. Não tem... Não tem!

Os novos meios estão ai prontos, disponíveis e pedindo para ser usados. Atuar no Twitter, no Facebook, no Orkut, no MySpace, no 4Square ou no LinkdIn não é uma obrigação, é opção. Mas, como toda opção, deve ser tomada apenas quando se sabe o que fazer, e como fazer.

A verdade é que não existe mistério em como atuar em cada uma delas. Se alguém te disser que tem, desconfie. É alguém querendo vender o seu peixe. Atuar em redes sociais tem as mesmas dificuldades de atuar em outras mídias. Ou seja: pouca para quem conhece, muita para quem está apenas se aventurando.

O consumidor que está nas redes sociais é o mesmo que está na frente da televisão, lendo ou jornais ou escolhendo os produtos no ponto de venda. A única diferença é que ele está em outro momento, ligado em uma mídia nova e que pede novos comportamentos. Mais ou menos exposição, mais ou menos texto, mais ou menos tempo de atenção, mais ou menos espaço para propaganda.

Esta semana o Trade Inteligente vai falar sobre a atuação do Marketing Promocional na web. Formas de viralizar sua campanha, e sobre duas campanhas que tiveram grande força na internet, e que por algum motivo resultaram em ações e acontecimento que fugiram ao seu controle – situação comum no meio virtual. Porém, o que as trouxe ao blog não foram os acontecimentos, mas a resposta dada a cada um deles. Até lá!

:: joao.riva@tradeinteligente.com.br

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Os “Numerati” também estão atuando no mkt promo e trade

Imagine que tudo o que você estiver fazendo esteja sendo monitorado, registrado e avaliado. Seu comportamento na internet, em casa ou no trabalho, os sites que você acessa ou as mensagens que você transmite, o seu comportamento de compras em sites, lojas ou supermercados.

O que você compra, como compra, escolhe, o tipo de produtos, tamanhos, como olha as prateleiras de produtos, enfim, uma infinidade de informações sobre você que são transformadas em modelos e probabilidades matemáticas que podem ser usadas para manipular o seu comportamento. E o pior: podem ser usadas contra você. E o melhor: podem ser usadas para ajudar você.

Parece ficção, mas é realidade, conforme afirma Stephen Baker, autor de “Numerati”. Segundo Baker, Numerati são membros de uma elite da ciência da computação da matemática focados em analisar todos os nossos passos em busca de padrões de comportamento que possam prever o que queremos comprar, em quem vamos votar, por quem vamos nos apaixonar, quais doenças teremos, entre outras informações conforme os rastros que deixamos.

Com o uso de meios eletrônicos de pagamentos e comunicação, quase tudo sobre nós é registrado. Antes dos blogs, sites e redes sociais, muito escrevíamos ou falávamos sobre nós e sobre outros, mas eram palavras ao vento, ou registradas em cartas e diários ocultos.

Querendo ou não, agora estamos cada vez mais expostos. Para os Numerati, “É um campo novo e uma mina de outro potencial de dados comportamentais.” Nos escritórios, por exemplo, gerenciando nosso comportamento, analisando até as palavras que escrevemos por e-mail, cada toque no teclado, as empresas podem saber muito sobre nós, analisar nossa produtividade, e escolher os melhores profissionais para funções mais adequadas, promoções e até mesmo substituições, buscando sempre a melhoria da produtividade. Cada vez mais seremos otimizados.

Os Numerati, por intermédio de seus algoritmos matemáticos, sem que o consumidor possa perceber, podem torná-los como marionetes nos processos de compra, utilizando carrinhos inteligentes, com mensagens e ofertas conforme perfis já analisados, induzindo compras de produtos, muitas vezes não ideais para você, fazendo interconexões de compradores. Nas eleições não é diferente. Os Numeratis políticos modelam as pesquisas de eleitores, identificam perfis e auxiliam na aplicação das campanhas políticas de forma mais eficiente, atuando com cada grupo de potenciais eleitores como um mercado, otimizando as verbas publicitárias e seus resultados.

Informações sobre nosso DNA ou sobre possíveis ataques terroristas também podem ser modeladas pelos Numerati, auxiliando na melhoria de nossa saúde e na segurança do nosso País. Tudo isso parece fácil, mas os Numerati estão lidando com algo muito complexo: analisar dados sobre a vida e comportamento humano. É um mito acreditar que viveremos um grande Big Brother, pois os Numerati sabem que, como pessoas, também são modelados, e cabe a nós descobrir o quanto de nós mesmos vamos querer ocultar ou expor. É fato que a cada dia estamos sendo totalizados, buscando nos modelar para nos entender cada vez melhor.

Falar em Numerati soa um pouco frio, exato, invasivo. Parece que não estamos lidando como o lado humano da intimidade, da personalidade, que seremos etiquetados como animais, mas essa análise matemática do mundo e do comportamento humano é um caminho sem volta, expressando o Homem por meio de zeros e uns.

Os Numerati já conhecem você, e diferentemente de Alice no País das Maravilhas, eles sabem muito bem aonde querem chegar – modelar seu comportamento – e o caminho eles já escolheram – os seus rastros.

:: Francisco Machado cursou Direito pela ITE de Bauru/SP e graduou-se em Logística Empresarial pelo OPET de Curitiba/PR. Fundou a Post Courier em 2001 e trabalha desde 1998com serviços e projetos de suporte logístico de marketing e courier. Também dirige a Edittal.com, unidade de negócios de suporte em licitações da Post Courier.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

ExpoSystems fecha 8ª edição

Único evento na América Latina integralmente dedicado à indústria de feiras e eventos, o ExpoSystems é um importante agente facilitador na orientação de empresas e profissionais, além de um ambiente propício para a geração de negócios.

Foram nove conferências, entre palestras e mini cursos, com especialistas brasileiros e estrangeiros, e mais de 80 expositores com produtos e serviços para 17 áreas relacionadas ao setor de feiras de negócios e eventos corporativos - de montagem de estandes “verdes” a softwares de gerenciamento. Todas estas novidades estiveram expostas no ExpoSystems 2010 - 8º Congresso e Exposição Internacional de Soluções Integradas para Feiras e Eventos, no Palácio das Convenções do Anhembi, em São Paulo, encerrado na última sexta-feira (3), reunindo mais de três mil visitantes profissionais.

“O ExpoSystems atingiu a sua proposta em ser um evento híbrido neste ano, ou seja, atingimos tanto o público presencial como o público virtual, que foi a nossa proposta para esta edição. Tivemos uma ampla divulgação nas redes sociais e, dessa forma, também nos comunicamos com quem não pôde comparecer. Na área de exposição, notamos que os expositores estão mais preparados com as demandas contemporâneas e as novas formas de comunicação das marcas”, afirma Anselmo Carvalho, diretor do Grupo Feira & Cia, promotora do evento.

Em um ambiente que reuniu renomados experts da indústria de feiras e eventos, a conferência trouxe Jeremy Williams, CEO da Photosound, uma das maiores agências do mundo de comunicação de marca, que abriu a grade de conferências do ExpoSystems 2010 com a palestra “Eventos. Hoje. Amanhã. Evolução ou Revolução”. Em pauta, os panoramas passado, atual e futuro dos eventos corporativos. A questão da redução das viagens e de outros recursos, a preocupação ambiental e a tecnologia que customiza o marketing e aprofunda o perfil dos visitantes foram alguns dos temas levantados por Jeremy em sua palestra.

“Fui ao ExpoSystems pois estamos nos preparando para a CIAB 2011 e a minha busca foi de fornecedores para ter o melhor estande. O ExpoSystems é o principal ponto de encontro dos grandes fornecedores e experts em feiras, reunidos em um único evento”, explica Helaine Yumi Mihara, analista de planejamento de preços estratégicos da Fujitsu do Brasil.

E, enquanto de um lado eram debatidos os rumos e tendências do setor, de outro, o ExpoSystems se consolida ano a ano como um campo fértil para a concretização de negócios. A Reclicagem lançou equipamento que produz adubo a partir do processamento de lixo orgânico bruto. Com uma tecnologia inovadora, a máquina processa desde cinco quilos até meia tonelada de dejeto e ainda reduz a quantidade original do lixo em até 80%. O produto estará à disposição para vendas já a partir de janeiro de 2011.

“Recebemos diversos tipos de abordagens e conseguimos chamar a atenção tanto de visitantes como de promotores”, revela Cilmara Daher, diretora da Talberg Arquitetura, empresa especializada em design promocional que pela primeira vez participou de uma feira como expositora.
   
:: joao.riva@tradeinteligente.com.br

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Ninguém nasce vendedor!

Se tem algo que não concordo, é com aquele velho papo de “nasci vendedor”, que tanto escuto em palestras. Muitas vezes, estas colocações vem de ótimos vendedores - o que me deixa mais preocupado. É claro que existem pessoas que nascem com maior facilidade para o ramo, mas o sucesso nas vendas vem da habilidade, do treino, da experiência, mas principalmente das técnicas de vendas.

Assista o video!



:: joao.riva@tradeinteligente.com.br

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Pós-Venda, por favor!

Como consultor de marketing e palestrante, viajo muito a trabalho pelo país. Hospedo-me em diversos hotéis, dos mais econômicos aos mais sofisticados, recebendo, no geral, um bom atendimento por onde passei. Claro, adequado a proposta de nível de serviços de cada local e ao seu posicionamento. Ocasionalmente, inconvenientes acontecem, mas nada que um problema pontual afete o meu apreço.

Pós-venda, feedback, questionário de atendimento. Só que eu tenho um hábito que, assumo, virou mania durante as minhas hospedagens: o de preencher os questionários de avaliação de qualidade de serviços. Sempre os preencho, não posso ver um pela frente que vou já marcando minhas impressões e, quando há um espaço disponível, dissertando minhas opiniões sobre o que achei dos serviços. Eu busco fazer a minha parte como cliente, fornecendo informações, parâmetros e referências à direção do hotel. E imagino que eu não deva ser o único. Acredito que muita gente, e, claro, não precisa ser especialista em marketing de serviços para isso, preenche os questionários que ficam disponíveis em diversos locais, principalmente dentro do guia de serviços presentes nas suítes.

Para as organizações hoteleiras, essas informações são valiosas para avaliarem suas operações de serviços. Pois, óbvio, são os hospedes que recebem os serviços, usam e verificam sua eficiência e prestatividade. Diferentemente da venda de um produto, que por ser físico, pode ser testado e avaliado dentro da fábrica pelas áreas de controle; na venda de serviços, que é um processo, é o cliente que cumpre essa função. Por mais que o atendimento e uma gerência próxima possa perceber variações de serviços dentro da qualidade proposta, é o cliente que usa, testa e, sim, avalia.

Só que sabemos, a maioria dos hospedes não tem essa mania. Mas tem opiniões. E amigos. E gostam de falar, bem ou mal. E assim vão construindo pelo boca-a-boca a reputação do estabelecimento, influenciando colegas e fixando uma imagem no mercado. Por essas duas razões, do controle de qualidade e da reputação, os questionários de avaliação não podem ser tratados como subserviços ou mera rotina administrativa.

E é essa a impressão que eu tenho como cliente, que ninguém gabaritado irá ler minhas respostas e quando ler será apenas para servir como fonte para a construção de planilhas e gráficos de desempenho que vão rechear uma apresentação em PowerPoint. Feedback para o cliente, que é bom, nada. Posso estar enganado, me baseio na minha experiência como cliente e nas opiniões de vários amigos e colegas que também compartilham a mesma impressão. De todas as vezes que eu preenchi questionários e sempre marcando (quando há a opção) que gostaria de receber uma resposta, dá para contar nos dedos de uma mão quando recebi uma ligação ou um simples e-mail. Parece que na hotelaria muito esforço é despendido para manter a operação rodando e pouco se trabalha no que chamamos de pós-venda.

O pós-venda em qualquer operação de serviços é fundamental. E é muito mais que tabular um questionário e até responder casos mais críticos. Pós-venda é a oportunidade para aprender com o cliente. E para aprender tem que conversar, fornecer feedback, abrir-se para o diálogo para aprofundar-se nas questões negativas e positivas. Afinal, uma coisa é entender que o atendimento da recepção levou nota 6 numa escala de 0 a 10. Outra coisa é entender o porquê. Quando se sabe o motivo, abre-se a possibilidade da reparação, do ajuste de um processo e da melhoria nos detalhes. Pois clientes enxergam e dão valor a detalhes que normalmente passam desapercebidos pela gestão.

Questionários de avaliação não podem ser um fim em si mesmo. E também não podem ser o único canal de atendimento a reclamações, dúvidas, sugestões e elogios. É preciso ter profissionais especializados cuidando dessa ponta do iceberg. Uma área de pós-venda para receber as opiniões dos clientes, entrar em contato com eles, ouvir, responder, explicar e agradecer. E aprender muito, funcionando como uma ouvidoria. Buscando soluções para os problemas levantados e fazendo circular as opiniões dos clientes dentro da organização para mobilizar e manter atentos todos os profissionais que atuam na linha de frente.

Uma organização para se tornar competitiva e inovadora precisa aprender com seus erros e acertos. Aperfeiçoando e aprimorando. E não há como fazer isso sem a ajuda de clientes que se dispõem a informar e explicar. Até porque, em tempos de Internet como mídia social, se a empresa não se dispor a ouvir, o cliente encontrará onde publicar sua visão, em fóruns, blogs, portais e comunidades. Aí já viu.

:: Marcelo Miyashita é Consultor líder da MIYASHITA CONSULTING. É professor de marketing em cursos de MBA e pós-graduação. Leciona na Cásper Líbero, FIA Fundação Instituto de Administração, FGV-EAESP GVpec, PUC-SP Cogeae e Madia Marketing School. É professor-autor de diversos cursos de extensão e colunista nos sites Administradores.com.br e Mundodomarketing. Foi também colaborador na rádio BandNews FM, pelo programa Comercial & Cia. É pós-graduado pela ESPM e publicitário pela Cásper Líbero. Em 2006 recebeu o Prêmio Marketing Best e em 2007, 2008 e 2009, o título de Marketing Expert - concedido pelas principais organizações que promovem o marketing no país: Editora Referência (Jornal Prop&Mkt), MadiaMundoMarketing e FGV-EAESP.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Balas de Caramelo

Na ultima sexta-feira o Ronaldo Fenômeno publicou no seu Twitter uma reclamação sobre o atendimento da TAM. Na verdade, tratava-se do segundo post sobre a companhia em poucos dias - o primeiro foi sobre um vôo cancelado.


Em um comentário com menos de 140 caracteres, o jogador conseguiu ressaltar a falta de atenção da TAM para mais de 924 mil seguidores, além dos ouvintes da Band News FM, e de tantas outras emissoras de radio que transmitiram sua mensagem.

Não acredito que a TAM deva ser mais atenciosa só ao Ronaldo, mas sim a todos nós. Com a morte do Comandante Rolin Amaro (empresário que fez da companhia o que ela é hoje), o serviço de atendimento e relacionamento com o cliente deixou muito a desejar. Se antes ela era uma referência, hoje é piada de humoristas de stand up.

No caso do Ronaldo, a reclamação não é o fim da balas de caramelo, mas o fim da atenção ao cliente. Erro bobo como este (menos balas que passageiros) só nos prova que a TAM, ou esqueceu as regras do Comandante Rolin, ou não sabe contar.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Sorteio: Curso de Marketing Promocional - 3ª Turma

Quer ganhar uma bolsa 100% do curso de Marketing Promocional da Miyashita Consulting, ministrada por João Riva, especialista da área e editor do Trade Inteligente? Para participar é muito fácil: publique a frase abaixo no seu Twitter!

Quero 1 BOLSA do curso de Marketing Promocional ministrada por @joaoriva, do @trdinteligente. http://kingo.to/nCx. Sorteio em 14/12.

SOBRE O CURSO
Em um mercado tão competitivo como o atual, estar presente de maneira correta no ponto de venda é um grande diferencial. Produtos de uma mesma categoria, muitas vezes bastante parecidos, precisam encontrar formas interessantes, vantajosas e envolventes para chamar a atenção do shopper - o comprador efetivo, que nem sempre é o consumidor.

Assim, vale a utilização de materiais de comunicação específicos, promotoras apresentando os diferenciais de cada produto, sorteios de prêmios, vale-brindes, entre tantos outros. Porém, antes do desenvolvimento destas e outras ferramentas do Marketing Promocional, é fundamental entender como cada uma delas é percebida pelo shopper e pelo consumidor, quais são suas funções, como sua logística deve ser desenvolvida, qual o investimento médio do projeto, e se ele está de acordo ou não com as normas do setor.

Afinal, com o consumidor cada vez mais exigente, é fundamental utilizar estratégias promocionais claras e efetivas para atraí-lo. Com este enfoque, o Curso Marketing Promocional, apresentado pela Miyashita Consulting, oferecerá aos seus alunos a oportunidade de conhecer e aprender as melhores formas de aplicar as principais estratégias de Promoção de Vendas para pequenas, médias e grandes empresas, sempre com o foco no incremento imediato no volume de vendas dos seus produtos e na fidelização de seus clientes.

MÓDULOS
Módulo 1. Introdução ao Marketing Promocional
1. Conceituação de Promoção de Vendas e Marketing Promocional
2. Ofertas, descontos e reduções de preços ao consumidor final
3. Merchandising e formas de atuar no ponto de venda (PDV)
4. Comportamento do Consumidor no PDV – Shopper
5. Introdução às principais estratégias promocionais

Módulo 2: Estratégias Promocionais Envolvendo Sorte
1. CEF / SEAE e a Legislação das Promoções com Premiações
2. Estratégias de sorteios envolvendo premiações finais e parciais
3. Vale-Brinde como ferramenta para incremento imediato de vendas
4. Uma alternativa aos sorteios: Concurso Cultural e sua implantação
5. Estrutura promocional e análise de investimento e demandas

Módulo 3. Ativação de Vendas e Conceitos de Campanha
1. Riscos de Produto: como utilizar promoção para eliminá-los
2. O sucesso da degustação e experimentação no ponto de venda
3. Utilização de Blitz, Sampling e Lounge para conquista de clientes potenciais
4. Self-Liquidating, Compre e Ganhe e Junte e Troque para ativar vendas
5. As leis municipais, estaduais e federais que interferem no Marketing Promocional

Módulo 4: Promoção de Vendas para o Trade - BtoB
1. Quanto investir e como calcular retorno para campanhas de Incentivo a Vendas
2. Estratégias e táticas para incentivo e motivação à equipe de vendas
3. Táticas on-line e off-line que colaboram com o sucesso da campanha
4. Como trabalhar com Catálogo de Prêmios Virtual e Cartões Presente
5. Comprador Misterioso como forma de aferição qualitativa de desempenho

Módulo 5: Desenvolvimento de Campanhas 360º

1. Vantagens em utilizar estratégias que se complementam
2. Calculo de valor para a implementação e gerenciamento de campanha
3. Fornecedores e profissionais internos para operacionalização das táticas
4. A importância do desenvolvimento correto do relatório final da promoção
5. Como utilizar as informações dos relatórios passados para uma nova campanha

REGULAMENTO DO SORTEIO da bolsa integral
1. A ferramenta Sorteie.me será utilizada para a realização do sorteio, que ocorrerá no dia 24/12/2010.
2. A pessoa sorteada será notificada por uma mensagem direta no seu respectivo Twitter e por um post aberto publicado no Twitter do Trade Inteligente e do João Riva.
3. A pessoa sorteada terá 48 horas para responder e entrar em contato conosco para validar sua bolsa e participação no curso. Caso não entre em contato para validar seu prêmio, esta será cancelada.
4. A bolsa sorteada refere-se a matrícula, ao acesso às aulas, apostila, certificado e coffee-breaks do curso. Despesas extras e indiretas (como traslado, hospedagem e alimentação) não são cobertas pela bolsa e são despesas que devem ser assumidas pela pessoa sorteada. A pessoa sorteada, ao aceitar receber a bolsa no curso, também concordará com as condições citadas nesse parágrafo.
5. Caso o participante sorteado seja identificado como "fake", perfil falso no Twitter aberto só para participar da promoção, a organização do sorteio anulará o resultado e um novo sorteio será realizado.

:: para mais informações sobre o curso, bem como matrícula, clique aqui

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Chilli Beans inova no PDV

A Pixellabs criou a primeira Vending Machine de óculos escuros para a Chilli Beans e a novidade deve dar o que falar.

O funcionamento é simples: o cliente escolhe o óculos na tela, fica na frente do monitor e ele encaixa automaticamente o óculos em 3d no rosto e em real time. Se o cliente gostar, basta pagar via cartão e crédito e cai o óculos (como nas máquinas da coca-cola).

Confira o vídeo da maquina funcionando:



Tendo uma idéia melhor da relevância da Chilli Beans: trata-se de uma rede de franquias especializada em óculos de sol de marca própria, e que, de 1997 para cá, se espalhou com lojas e quiosques, atingindo atualmente cerca de 300 unidades em todo Brasil e algumas no exterior.

Do ponto de vista da empresa, a vending machine é sem dúvida uma novidade muito interessante, pelo aspecto da inovação e pelo benefício que o projeto vai trazer para a imagem do grupo, que busca sempre explorar o ponto de venda de modo irreverente e, de acordo com o que a empresa acredita, dentro das espectativas de seus consumidores (constituídos essencialmente pela geração Y).

Mas, e para os consumidores? Como deve ser o resultado? Certamente vai depender muito do modo como cada cliente vê o produto em questão.

É um fato constatado que existem e sempre vão existir pessoas que acreditam que óculos de sol são um acessório importante e que não devem ser vendidos sem a presença de um profissional competente assessorando. A este grupo a vending machine é certamente um erro, a menos que mudem seu comportamento e vale pensar a respeito do quanto a empresa conta com isso, pois não é nenhum exagero dizer que são formadores de opinião em podem "jogar contra" a consolidação do novo canal de venda.

Tem também o grupo que acha imprescindível experimentar o óculos antes de comprar. Para eles, buscou-se uma solução interessante de equipar as máquinas com uma câmera e um monitor que usa tecnologia de realidade aumentada para projetar os óculos no rosto do cliente. Tudo em 3D e em tempo real, basta que o consumidor aproxime a face da tela, como se estivesse olhando para um espelho.

Será que desse modo resolve? Se estabelecermos uma relação com o interesse da nova geração por tecnologia, as chances são boas.

Aliado a estes pontos de atenção, o melhor modo de prevenir problemas com estes dois grupos é promovendo a experimentação e versatilizando ainda mais a troca para os casos de insatisfação. No mais, o mercado é bem versátil e em geral o brasileiro gosta muito deste tipo de novidade.

Deverão ser instaladas seis dessas vending machines até o final de 2010 em pontos estratégicos de São Paulo, como metrô, shoppings e aeroportos. Se der certo, pretendem expandir para o restante do Brasil depois.

Deve ser uma tacada certeira. Agora é acompanhar.

:: Rafael Bunese tem pouco mais de 10 anos de experiência na área de Marketing, tendo passado pela SPCOM, TVMed, Hubert, Qualcomm e Suzano. Graduado pela ESPM e com especialização pelo INSPER, hoje atua na Sky, e ministra aulas de Logistica, Marketing, Vendas e Atendimento ao Cliente nos cursos livres do SENAC. Além de colunista do Trade Inteligente, é editor do blog Playful Perspective (marketing, inovação, criatividade, entre outros).

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Reiventando o Folder

Você deve estar cansado de participar de eventos e acumular uma grande quantidade de folders, revistas, adesisos e todo o tipo de brindes que ganha quando e abordado por uma promotora, correto?

Dá última vez que estive num grande evento, perdi a conta de quantos folders recebi - e que certamente joguei for a logo que saí do local.

A vida de um planner digital não se resume a ações com internet e celular, mas em apontar novos caminhos para coisas consideradas normais ou até banais, como um simples folder.

Há alguns meses, participei do planejamento digital para o São Paulo Boat Show, um evento voltado para o publico náutico, com grandes (e caras) marcas, e principalmente, visitantes muito interessados em suas próximas aquisições.

Quando peguei o briefing do evento pensei: lá vem Bluetooth de novo! (não é uma crítica). Confesso que deixei o job em minha mesa por algumas horas enquanto fazia outras coisas.

Até que tive a brilhante (e mais simples) idéia: utilizar o iPad como folder digital!

No princípio a idéia era um tanto geek, mas ao defender os pontos positivos para o atendimento, decidimos por apresentar ao cliente.

Nada de especial no material, que era exatamente o mesmo que o impresso, mas com os efeitos do Keynote (app do iPad para leitura) que tornavam a leitura bem mais dinâmica. Vale lembrar que como um gadget da Apple, o iPad não aceita flash, então não poderíamos usar recursos mais avançados.

Quando apresentamos ao cliente (uma grande instituição financeira), ainda incluímos a possibilidade de cadastrar os visitantes no stand, utilizando apenas o app de contatos, já presente no iPad.

O cliente gostou muito da idéia e pediu para utilizarmos não apenas 01, mas 03 iPads no stand.

É importante mencionar que a ação não era “ultra-moderna”, mas ia exatamente ao encontro do que o cliente queira: proporcionar experiência com objetos de consume diferenciados (como lanchas, barcos e também o Ipad, que ainda não era vendido oficialmente no Brasil).

Durante a semana do evento, foram inúmeras apresentações com o dispositivo, e muitos cadastros de visitantes (que talvez não fossem clientes compradores, mas que certamente fizeram nossa ação gerar o buzz esperado).

E para finalizar o evento, nada como ouvir do cliente: “não pensei que o iPad pudesse fazer isso”.

Eu diria o seguinte: não é o iPad, iPhone ou Galaxy, mas sim o que você faz com eles!

:: Daniel Vieira é Profissional de VAS (Value Added Service) desde 2007, no mercado de Mobile Marketing. Atuando no atendimento das maiores agências de promoção do Brasil, é também um dos responsáveis pelas maiores campanhas mobile dos últimos anos, e colunista do Trade Inteligente. O siga no Twitter - @danielsvieira

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Interatividade e cobertura em tempo real - ExpoSystems

Começa nesta quarta-feira, dia 01 de dezembro, e vai até a sexta-feira a ExpoSystems .Desde sua primeira edição, o “evento dos eventos” se consolida como um ponto estratégico para o desenvolvimento profissional e de novos negócios, norteando os rumos do mercado e consolidando o setor nacional. Este ano, na oitava edição, a ExpoSystems dá mais um passo à frente e se transforma em um evento híbrido, afinado às tendência  digital de interatividade que são palavra de ordem no mercado.

Para tanto, o evento já tem perfis ativos nas redes Twitter, Facebook e LinkedIn e desenvolveu uma nova plataforma interativa em parceria com a Gabriel Rossi Consultoria, autoridade em marketing digital. O site (www.exposystems2010.com), de formato inédito no Brasil e já sucesso em eventos internacionais, servirá como um ponto de convergência das redes sociais e ferramenta para acompanhar a ExpoSystems em tempo real.

A plataforma interativa contará com transmissão via streaming da cobertura ao vivo do evento e também estará intimamente ligada com o Twitter, exibindo as atualizações das novidades e comentários do evento. É possível a internautas, vistantes e conferencistas do evento participarem e tuitarem seus comentários utilizando a hashtag #ExpoSystems. A estratégia do evento visa ampliar o alcance e tornar a experiência muito mais participativa, dinâmica e duradoura para todos os envolvidos.

Confira nova plataforma que trará cobertura online nos dias do evento, as redes sociais,  acompanhe e participe pela hashtag #ExpoSystems:

Plataforma interativa: www.exposystems2010.com
Twitter: http://bit.ly/eNWTtZ 


Um Carrefour ao avesso

Neste ultimo domingo, dia 28 de novembro, resolvi conhecer a loja do Carrefour localizada no Shopping Center Norte, em São Paulo. Fazer comprar, para mim, é quase uma visita técnica: presto atenção nas promoções, cross-merchandisings, posição e distribuição dos produtos em gôndola, entre outros. Assim, na medida do possível, tento variar os PDVs onde realizo minhas compras.

Com isso, posso garantir, com absoluta certeza e sem medo de estar sendo injusto, que esta loja do Carrefour é a pior que já visitei. É extremamente bagunçada, apresenta quebra, a apresentação dos produtos deixa a desejar (encontrei alguns sujos e melados), e sua equipe é lenta, desmotivada e pouco eficiente - com raras exceções. Minha visita foi tão decepcionante, que mereceu um post.

Cheguei ao hipermercado por volta das 19h30 a procura de carrinhos para as compras, mas não encontrei nenhum. Fui perguntar onde estavam no balcão de informações, e me informaram que estavam espalhados pelo estacionamento, e que em 15 ou 20 minutos estariam a minha disposição, pois estavam sendo recolhidos. Comentei com a atendente que, sendo assim, iria embora. Se não fosse minha namorada, realmente teria ido. Porém ela preferiu procurar o gerente.

Para nossa surpresa, o gerente da loja estava atrás da moça que nos atendeu. Assim como ela, nada fez para manter o cliente na loja. Ao nos ouvir reclamar, entretanto, explicou que a falta de carrinhos se devia aos seus constantes roubos. Segundo ele, os clientes fogem com eles, e o jogam no rio Tietê. Se é verdade ou não, tanto faz. O fato é que a ausência de carrinho estava clara.

Ele então se dispôs a buscar um carrinho, chegando logo com um deles. Seu estado era realmente triste. Sujo, com diversos remendos e uma corda que o mantinha em pé. Resolvi seguir com este carrinho, afinal, acreditava que o supermercado me daria mais motivos para escrever este arquivo. E realmente deu.

Deixei de pegar bebidas por conta de latas sujas e meladas, me deixando em dúvida quanto a limpeza e organização do depósito da loja. A quebra de produtos era evidente, faltando nas prateleiras até mesmo grandes marcas. O chão, sujo e com produtos largados, anunciavam algum possível acidente em breve.

A fila para pagamento dos produtos era um caso a parte. Com diversos caixas fechados,  o tempo de espera nos abertos era de em média 30 minutos. Na fila, escutei reclamações de outras 3 pessoas.

Notei um descaso da rede com seus consumidores, mas também com sua equipe. Tamanha desmotivação e pouca pressa no atendimento pode ser explicado pelo possível descaso que a empresa tenha com eles.

Da próxima vez, volto ao Walmart.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Setor de feiras e eventos se reúne esta semana na ExpoSystems 2010

Tem início nesta quarta-feira (01 de dezembro) e vai a até sexta (dia 03), em São Paulo, a 8ª da ExpoSystems - Congresso e Exposição Internacional de Soluções Integradas para Feiras e Eventos. Formada pela feira com as maiores empresas relacionada ao setor e pelo congresso dedicado a apontar perspectivas e os conceitos mais eficientes do mercado, ExpoSystems tem como proposta fortalecer as relações do ramo e ser um grande ponto de encontro para profissionais que buscam novos negócios e aprendizado essencial para suas empresas.

O evento, que é promovido pelo Grupo Feira e Cia, tem como um de seus destaques este ano a interatividade. Uma plataforma de web 3.0 (www.exposystems2010.com), desenvolvida em parceria com a Gabriel Rossi Consultoria, acompanhará o evento em tempo real, com integração com o Twitter, Facebook e transmissão do evento via streaming. Será possível a todos acompanhar e colaborar com esta cobertura pela hashtag #ExpoSystems através do Twitter.

Outros destaques são os palestrantes do congresso, que abordarão temas como as perspectivas para o setor no país, trazidas pelos megaeventos nos próximos anos, os desafios e oportunidades da internacionalização dos eventos e também como estes devem encarar as mudanças no marketing e comunicação. Além de profissionais brasileiros de renome, a ExpoSystems também contará com os conferencistas internacionais Jeremy Williams,  CEO mundial da Photosound e Anna John e Steve Monnington, da Mayfield Media Strategies, referência mundial em fusões e aquisições na indústria de feiras e exposições.

A ExpoSystems 210 conta com patrocínio do SEBRAE,  apoio educacional do Senac São Paulo e o apoio da AFIDA (Associação Internacional de Feiras da América Latina), AMPRO (Associação de Marketing Promocional), SINDIPROM (Sindicato das Empresas de Promoção, Organização e Montagem de Feiras, Congressos e Eventos do Estado de São Paulo), ABIH -SP (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de São Paulo), Anhembi Parque (Centro de Eventos e Convenções da Cidade de São Paulo) e SPCVB (São Paulo Convention & Visitors Bureau). Entre os apoiadores institucionais estão a ABEOC (Associação Brasileira de Empresas de Eventos), ABRACCEF (Associação Brasileira de Centros de Convenções e Feiras) e UBRAFE (União Brasileira dos Promotores de Feiras).

Confira a grade de conferências da ExpoSystems 2010 e os temas!

Serviço:
ExpoSystems 2010 - 8º Congresso e Exposição Internacional de Soluções Integradas para Feiras e Eventos
Data: de 01 a 03 de dezembro
Horário: das 13h às 20h (Exposição) e das 14h às 19h (Congresso)
Local: Palácio das Convenções do Anhembi - Av. Olavo Fontoura, 1.209, Anhembi Parque - Santana - São Paulo/SP
Inscrições: www.exposystems.com.br

Promoção de Vendas, Simples Assim

Nesta última sexta-feira, dia 26 de novembro, estive na Faculdade Cásper Líbero, aqui em São Paulo, para ministrar a palestra "Promoção de Vendas, Simples Assim" para os alunos de pós-graduação da instituição. Trata-se de uma palestra para profissionais que desejam conhecer a Promoção de Vendas e, que com teoria aliada a exemplos bem sucedidos do setor, vem cumprindo seu objetivo.


Por se tratar de uma palestra para iniciantes, no seu primeiro slide pergunto a quem a assiste algo bastante simples: afinal, o que é Promoção de Vendas? Não me surpreendendo, normalmente as pessoas não conseguem definir com precisão o que é esta ferramenta. Porém, noto a cada palestra que ele está se popularizando e que, a cada uma que ministro, o pessoal chega mais perto do que é, exatamente, Promoção de Vendas.

Há alguns dias publiquei um artigo no Promoview falando exatamento sobre isso: jovens estão cada vez mais presentes no setor, evidenciando o quanto ele está mais maduro. As grandes empresas, obviamente, também estar investindo cada vez mais em Promoção de Vendas - bem como as universidades.

Que a Promoção de Vendas continue assim, crescendo e conquistando cada vez mais um espaço maior! E que eu, cada vez mais, escute respostas precisas para a pergunta da palestra.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Fatores Externos

Na tarde de ontem algo inusitado aconteceu: uma ativação promocional da P&G ganhou espaço na midia (inclusive televisão), não pelo seu desempenho em vendas, mas por uma série de acontecimentos mal planejados. Sim, estou falando da famosa caixa deixada no Rio de Janeiro. Para quem não ficou sabendo do ocorrido, segue um trecho do matédia do Promoview:


"A ação de marketing promocional da P&G na manhã de ontem (24/11), causou a mobilização da Polícia Civil e o acionamento do Esquadrão Antibombas em razão do temor de que houvesse explosivos espalhados pela zona Sul da cidade.

Para ativar a promoção, que seria um teaser de uma campanha publicitária da Procter&Gamble, a agência Moda Promoções & Eventos, contratada pela empresa, espalhou arcas de madeira pelas praças General Osório e Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, Cardeal Arcoverde, em Copacabana, e no Parque dos Patins, na Lagoa. As estranhas caixas, no entanto, abandonadas sem qualquer explicação, acabaram gerando desconfiança da população."

Esta campanha é a prova de que o meio em que cada ação é atuada, bem como o seu momento, é fundamental para o sucesso ou fracasso da empreitada. O fato evidencia, mais uma vez, que as ativações que vejam fazer um baita sucesso nos Estados Unidos e na Europa não necesariamente darão o mesmo resultado no Brasil. Vou mais longe: não necessariamente as campanhas aceitas em São Paulo terão o mesmo efeito em Recife, por exemplo. Existe, e nunca podemos esquecer isso, os fatores regionalidade e momento em que vida o público impactado.

Realizar esta campanha na cidade do Rio de Janeiro, no momento em que ela vive este verdadeiro caus é um descuido. Claro que nenhum envolvido na campanha imaginou que algo assim poderia acontecer, que o objetivo deles certamente não era este, mas a analise do momento propício para realizar a campanha foi falha.

Responsabilizar a prefeitura (que autorizou a ativação - segundo a imprensa), não é algo justo. Certamente esta autorização foi dada antes do inicio de toda esta loucura que está acontecendo no Rio de Janeiro. É responsabilidade nossa, profissionais de agência, estarmos atentos aos fatores externos que impactam, diretamente, nas nossas campanhas.

::: mais sobre o ocorrido - clique aqui

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Os novos rostos do Marketing Promocional

Noto que o tempo está passando quando olho ao meu redor e percebo a quantidade de profissionais mais jovens que eu atuando no mercado promocional. Se há poucos anos eu costumava ser o mais jovem das agências em que atuava, hoje percebo que o cenário é bem diferente: tantos outros roubaram esta vaga que até então era minha.

Claro que esta é uma característica natural de qualquer mercado (a entrada de jovens), mas o que impressiona é a qualidade do trabalho desta nova geração de profissionais. Além de jovens (e talvez por isso), são ágeis, espertos e antenados a tudo o que está acontecendo no campo – o que acaba refletindo nas suas campanhas.

A Geração Y, cada vez mais presente nas agências promocionais, está formando um belo time com as demais gerações – com mais bagagem e conhecimento, para tornar as campanhas mais ágeis, diversificadas e presentes no mundo virtual. Noto uma troca justa e com vantagens não só para estes profissionais, como também para o mercado.

Mas será que o surgimento destes novos profissionais é um acaso? Seguramente, não. Existe um grande investimento das instituições de ensino em formar alunos preparados e com foco para este setor, oferecendo a disciplina Promoção de Vendas (ou Marketing Promocional) em suas grades de aulas – muitas vezes, em cursos de pós-graduação.

Outro fato que atrai esta nova demanda de profissionais ao setor é o seu amadurecimento e sua perspectiva positiva de futuro. É possível notar, a olhos nus, o maior investimento que as grandes marcas aplicam no marketing promocional, sempre atentas ao retorno que ele oferece aos seus produtos.

Porém, o que me deixa mais confiante é saber que o setor atravessa um ótimo momento, em que seus profissionais estão cada mais mais preparados para os desafios que o mercado oferece, e as grandes empresas atentas a ele. Assim, que seja bem vinda esta nova geração, e que ela nos ajude a deixar o marketing promocional cada dia mais forte!

:: artigo escrito por João Riva para publicação no Promoview

A ExpoSystems dá um iTouch para a melhor frase contendo 'ExpoSystems 2011'!

Em dezembro acontece a 8ª ExpoSystems, o ponto de encontro do mercado de feiras e eventos. Com os maiores expositores do ramo e de serviços ligados à indústria, esta é a oportunidade perfeita para fazer contatos e novos negócios na feira e ficar por dentro das principais tendências e melhores práticas do mercado no congresso. Não bastasse tudo isso, você ainda pode concorrer a um iTouch no último dia do evento!

Para participar, basta ser seguidor no Twitter do perfil @ExpoSystems (http://twitter.com/#!/ExpoSystems), dar RT no tweet “A @ExpoSystems dá um iTouch exclusivo para a frase mais criativa contendo 'ExpoSystems 2011'. Dê RT e formule sua frase.” do perfil do evento e twittar uma frase criativa usando “ExpoSystems 2011”. Após estes passos, envie uma DM para o @ExpoSystems com seu nome, e-mail e telefone para contato.

O anúncio do vencedor e entrega do iTouch serão no dia 03 de dezembro de 2010 durante a ExpoSystems, no Palácio das Convenções Anhembi. O prêmio só será entregue neste dia e para o ganhador que estiver presente na ExpoSystems, então anote na sua agenda e participe!

Confira abaixo o regulamento completo:

Regulamento – Concurso iTouch ExpoSystems

1. Este concurso é válido para postagens (tweets) realizados entre os dias 22 e 29 de novembro de 2010.

2. Somente serão aceitas as respostas enviadas até às 23h59 da noite do dia 29 de novembro de 2010.

3. Pode participar deste concurso qualquer pessoa seguidora (follower) do perfil @ExpoSystems (http://twitter.com/#!/ExpoSystems) no Twitter.

4. O seguidor pode participar postando no Twitter uma frase criativa contendo “ExpoSystems 2011” após dar RT (retweet) na seguinte frase do perfil @ExpoSystems : “A @ExpoSystems dá um iTouch exclusivo para a frase mais criativa contendo 'ExpoSystems 2011'. Dê RT e formule sua frase.”. O seguidor também deverá enviar, via DM (mensagem direta) para o perfil @ExpoSystems, nome completo, e-mail e telefone para contato.

5. Os participantes podem enviar quantos RT's e frases desejarem.

6. No dia 3 de dezembro de 2010 (último dia do evento), no local do onde estará ocorrendo a ExpoSystems (Palácio das Convenções Anhembi), haverá o anúncio do ganhador e entrega do prêmio.

7. O vencedor(a) será premiado(a) com um aparelho iTouch.

8. A premiação ocorrerá, pessoalmente, apenas para o follower participante que estiver presente no último dia da ExpoSystems (03/12/2010).

9. Os participantes declaram concordar com todas as condições deste Regulamento.

10. O prêmio não poderá ser convertido em dinheiro em nenhuma hipótese.

11. É vedada a participação de funcionários do Grupo Feira & Cia. e empresas parceiras.

12. Os participantes concordam com a utilização de suas respostas, nomes, imagens, depoimentos e som de voz para divulgação dos resultados da promoção sem qualquer ônus adicional para as promotoras do concurso e seus patrocinadores.

13. Todas as dúvidas e/ou questões surgidas da presente promoção serão solucionadas pela promotora do concurso, considerando sempre as normas de proteção ao consumidor em vigor. Às decisões das promotoras não cabe nenhum tipo de recurso.

14. A promotora não se responsabiliza por nenhuma falha técnica de transmissão, problemas de acesso à Internet, serviços prestados pelo Twitter ou qualquer caso fortuito ou de força maior que possam impedir a participação do usuário.

15. Em caso de dúvidas sobre o concurso, o participante pode entrar em contato através do e-mail marketing@feiraecia.com.br.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Twitter X Planejamento Digital


Quando você ouve a expressão “planejamento digital”, o que passa na sua cabeça?

É muito provável que tenha pensado que este tipo de planejamento é voltado somente a ações modernas, repletas de recursos interativos e uma “mistura de todos os filmes de tecnologia que você já assistiu”.

Vou compartilhar uma experiência rápida que tive, onde o assunto Twitter foi muito abordado. O objetivo era elaborar um plano de comunicação para que uma grande empresa do setor de agronegócio, cujo projeto tivesse “presença digital”.

Passei 04 dias estudando cases, lendo reportagens sobre tecnologia, internet, redes sociais, estudos, e tudo o que pudesse, de alguma forma, ser utilizado neste projeto. Em meio a uma imensa quantidade de fontes e anotações, comecei a formatar um raciocínio que me pareceu bastante lógico. Observando os cases e resultados obtidos por algumas marcas ao “ter presença digital”, levantei os seguintes questionamentos para encaminhar o projeto: Onde estar? Como estar? De que forma? Com que freqüência?

É impressionante como foi possível avaliar cases utilizando as perguntas acima, pois  assim pude ter leituras diferentes quando comparava a linguagem e formato utilizado por algumas marcas.

Independente de qual ferramenta digital você proponha, lembre-se sempre de que o foco deve ser o consumidor, que todas (sim, todas) as ferramentas podem gerar um retorno imediato, e uma vez dentro da “rede”, é muito difícil de sair ou apagar uma imagem ruim.

De que adianta criar um perfil corporativo no Twitter, se o público não foi estudado com atenção? Não apresentar relevância nos tweets (posts) resulta numa infinidade de “blocks” por parte dos usuários e também ser considerado um perfil fraco.

Estudando algumas marcas no Twitter pude ver que muitas utilizam seus perfis como um “SAC 2.0”, onde o consumidor pergunta e recebe uma resposta em poucos instantes - o que é certamente uma boa sacada, pois o microblog tem uma proposta muito boa quando permite que seguidores vejam seus tweets, encaminhem (re-tweet) e comentem posts.

Algumas marcas utilizam o twitter para fazer promoções relâmpago buscando novos seguidores. Fazem ações para atingir um determinado número de seguidores e depois sorteiam prêmios (o que certamente o nosso amigo João Riva explana muito bem numa de suas palestras).

Poucas marcas são capazes de ter um relacionamento com seus seguidores/consumidores como os perfis da Volkswagen, Avon, Nokia, Santander e Bradesco. Elas praticamente foram pioneiras ao utilizar a rede social para se relacionar com os usuários da internet.

Acredito e defendo muito a utilização de ferramentas digitais pelas marcas e suas agências de comunicação, mas sempre de forma relevante e planejada. E claro, principalmente, não abandonando os seus perfis depois de algum tempo.

Aos Planners Digitais, deixo um recado: estudem as ferramentas que querem oferecer ais seus clientes e comparem os resultados que outras marcas estão obtendo com elas, pois o nível de acerto pode ser muito além do planejado - o que resulta num cliente feliz e consumidor engajado!

:: Daniel Vieira é Profissional de VAS (Value Added Service) desde 2007, no mercado de Mobile Marketing. Atuando como planejamento digital em agências como SD Comunicação e Casanova, desenvolveu grandes ações interativas envolvendo celular e internet. Especialista em promoções com pincodes e interatividade digital. Siga-o no Twitter - @danielsvieira

sábado, 20 de novembro de 2010

Sorteio - Acesso aos congressos da ExpoSystems 2010

A oitava edição do ExpoSystems acontecerá entre os dias 1 e 3 de dezembro de 2010, no Palácio das Convenções do Anhembi, em São Paulo. Neste ano, contará com as conferências dos seguintes profissionais de eventos: Gisela Domschke, Jeremy Williams, Anna John, Steve Monnington, Roberto Telleria, Stela Leal, Gilmar Caldeira e Toni Sando.

E, em meio a palestras de tantos feras, o Trade Inteligente não poderia ficar de fora. Neste ano, em parceria com o blog, a ExpoSystems está sorteando convites a dois leitores do Trade Inteligente. Eles dão acesso aos três dias de feira, com direito a assistir todas as palestras do congresso.

Para participar, é muito simples! Publique no Twitter a frase exata abaixo. Dê um copiar/colar na frase abaixo e poste no seu Twitter:

@joaoriva e @trdinteligente, quero ganhar um convite para os três dias de congresso da ExpoSystems! http://kingo.to/meO

O Trade Inteligente está apenas sorteando os dois convites da ExpoSystems 2010. Os convites serão entregues aos dois sorteados pela própria ExpoSystems.

REGULAMENTO DO SORTEIO
1. A ferramenta Sorteie.me será utilizada para a realização do sorteio, que ocorrerá no dia 26/11/2010.
2. A pessoa sorteada será notificada por uma mensagem direta no seu respectivo Twitter e por um post aberto publicado no Twitter do João Riva e também no do Trade Inteligente.
3. O blog Trade Inteligente não tem nenhuma responsabilidade pela ExpoSystems. Caso o evento seja cancelado, por decisão do responsável, a inscrição sorteada também será cancelada automaticamente.

:: para mais informações sobre o evento, clique aqui

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Häagen-Dazs na Suíte Presidencial

A Tônica de Comunicação, agência comandada por Sérgio Lopes, Lee Swain e Cibar Ruiz,  criou uma promoção que proporcionará momentos únicos na suíte presidencial do Hotel Hilton para o vencedor da resposta mais criativa para a pergunta: “Como seria seu momento Häagen-Dazs na nossa suíte presidencial?”.

Inspirada pela campanha global da marca, “Please, Do Not Disturb”, instalações em formato de porta serão colocadas em bares e restaurantes frequentados pelo target do produto para instigar e comunicar a promoção “Suíte Häagen-Dazs. Eu mereço meu momento de prazer”. Pelo olho mágico das portas será possível ver imagens teasers retratando diversos momentos especiais na suíte presidencial do Hotel Hilton São Paulo Morumbi.

E para reforçar a comunicação, em alguns restaurantes pré-selecionados serão distribuídos juntamente à conta monóculos com essas imagens e takes one explicativos da promoção.

“Elaboramos uma ação provocativa com intuito de despertar a curiosidade e todos os sentidos do consumidor, que poderá vivenciar, do primeiro ao último instante, um momento de prazer que só a Häagen-Dazs pode proporcionar – diz Cibar Ruiz, diretor de criação da Tônica.

Para participar da promoção, será necessário entrar no site www.haagendazs.com.br/suitehd, se cadastrar e responder à pergunta, ou preencher um cupom e colocar nas urnas que estarão disponíveis nas 6 lojas da marca em São Paulo. Além disso, foram criadas outras peças como wobbler para ponto de venda, displays de mesas em restaurantes e take ones.

“Durante todo o final de semana, o vencedor ou vencedora e seu acompanhante receberão tratamento premium. Uma limousine os levará até o hotel e lá serão recebidos com um welcome drink especial feito com Häagen-Dazs. Já na suíte, que será decorada especialmente para o dia, ainda será colocada à disposição uma geladeira repleta de sorvete Häagen-Dazs para os ganhadores tomarem durante toda a estadia” – complementa Cibar. 

A promoção “Suíte Häangen-Dazs” começou no dia 17 de novembro e termina no dia 13 de dezembro. A divulgação do ganhador será no dia 14 de dezembro através do site da promoção.

:: joao.riva@tradeinteligente.com.br

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Quebrando as barreiras da compra

Sabe quando você está no supermercado, encontra aquela marca nova de determinado produto, gosta do que diz da embalagem, pira com o preço baixo, mas fica com medo de levar o produto para casa por medo dele te deixar na mão? 


Marcas foram inventadas justamente para que nossos produtos sejam facilmente reconhecidos. Para que a compra dele, e não de outro, se torna algo natural. Mas e quando a marca não é conhecida por nós? E quando ela é uma ilustre desconhecida?

Ai amigo, a resposta é simples: se você já tem uma idade um pouco mais avançada, carrega contigo aqueles velhos hábitos e tem medo de se arrepender, certamente você vai optar por levar para casa aquele velho produto de sempre. Agora, se você gosta de viver a vida perigosamente, não se preocupa com o risco de comprar algo não muito bacana, e opta por conhecer coisas novas, bem provavelmente você leve a nova marca para casa.

Ou seja: o medo de comprar algo que venha a não funcionar direito, não satisfazer suas necessidades ou ser de difícil manuseio podem afugentar consumidores potenciais. Algo lógico, e apresentado por Kevin Lane Keller como um dos Riscos de Produtos (Risco Funcional) no livro Gestão Estratégica de Marcas.

Aí, meu colega, por mais que uma campanha de midia ajude a popularizar esta nova marca, é no ponto de venda que a comunicação deve ser efetiva. É lá que o produto poderá ser pego pelo cliente e, se eleito, colocado no carrinho. Então, trabalhar direito no PDV é algo fundamental. E quando falo trabalhar direito, mais de fazer mais que um merchandising e uma comunicação bem feita. Falo de investimentos parrudos.

Na minha carreira, para dois clientes neste perfil, sugeri colocar promotoras na frente das gôndolas dos respectivos clientes os apresentando ao público. Simples assim: se o produto é bom, depois de o degustar ou experimentar, o consumidor perde o medo de o levar para casa.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Riscos de Produto - a solução está no PDV

Lembro que era Planejamento Estratégico da DES+, e tinha um projeto cabeludo para entregar. O primeiro ponto deste projeto era mostrar ao cliente que ele precisava investir mais em Promoção de Vendas, roubando parte da verba que ele havia destinado a midias locais - como jornais de bairro, entre outros.

O plano já estava quase pronto quando, folheando o livro Gestão Estratégica de Marcas, do Kevin Lane Keller, lembrei dos famosos (mas desconhecidos) Riscos de Produto. O autor explicava que muitas vezes não sabemos o que nos leva a comprar determinados produtos, porém sabemos os motivos de não compra-los.

Ou seja: conhecendo e atuando nos pontos (chamados de Riscos de Produtos) que levam os consumidores a não optar por determinados bens, estaremos, automaticamente, aumentando as chances de vender os produtos que objetivamos. Algo lógico, simples e eficaz. Depois deste dia, utilizei os Riscos de Produtos neste e em dois outros projetos - além de apresenta-los no curso que ministro na Miyashita Consulting.

De forma extremamente didática, o autor prova que podemos trazer de volta aos nossos produtos os clientes que por alguma forma dele. Como? Com presença no ponto de venda (o autor não cita o PDV, mas a teoria nos leva diretamente a ele).

Assim, a partir de hoje, apresentarei os Riscos de Produto de Keller em uma série de posts, sempre com exemplos que facilitam o entendimento. Vai se arriscar a perder?

:: siga o Trade Inteligente no Twitter e se mantenha informado!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Pratos Decorados - Sucesso do Comprou-Ganhou

Tem gente que coleciona qualquer coisa, não é mesmo? Pode ir de carros (miniaturas ou reais), figurinhas ou mosquitos. Enquanto isso, todo resto da população não coleciona nada - mas gosta de guardar o que é bacana. Talvez seja por este motivo que promoções que contam com brindes colecionáveis dá tão certo.


Na home do Promoview deste dia 15 vimos uma campanha do tipo que tem tudo para dar certo - a do Spoleto. Na compra de uma refeição com bebida, mais R$ 5,90, o consumidor ganha um prato da coleção Arte Urbana. Mas, quais os fatores que levam ao comprou-ganhou ser tão popular e dar tão certo?

Segundo pesquisas, este é o tipo de promoção preferida pelos consumidores. E o motivo é obvio: ninguém concorre a nada - todos ganham na hora. Não precisa enviar SMS, cartas com longas histórias ou dar três pulinhos. Basta comprar o produto e levar o brinde para cada. E, se tem uma coisa que todos gostamos, é de ganhar algo. Muitas vezes, não importa nem mesmo o que.

Algumas dicas básicas para atuar com campanha neste perfil são: deixar o brinde exposto na loja, e não apenas uma imagem dele; trabalhar com itens colecionáveis, que torna a campanha lúdica e impulsiona compras futuras; desenvolver brindes únicos, que não podem ser adquiridos de outra forma, fora da promoção.

Quanto ao Spoleto, veja abaixo as fotos dos pratos. São bacanas, não são?

:: leia a matéria do Promoview

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Terceira Geração

Publicamos hoje o quarto e ultimo artigo da série Marketing de Relacionamento, escrito por Marcelo Miyashita.

Terceira Geração

A terceira geração do marketing de relacionamento tem foco de trabalho nas relações que os clientes desenvolvem com outros clientes. Em como conseguir monitorar esse movimento, atender os clientes organizados em redes e estimular ações colaborativas com eles.

E, esclarecendo, quando cito redes, não me refiro só as redes sociais virtuais. A Internet facilita o surgimento de grupos de usuários e a sua busca, porém, grupos de usuários que se organizam em rede sempre existiram. Sejam formais como em clubes, associações e entidades, ou informais, como em qualquer grupo de amigos ou colegas que se reúnem para compartilhar afinidades. São os chamados, pela segunda geração, de stakeholders – o público influenciador. Público que aumentou mais sua importância, pois se organiza cada vez mais em rede, que se conectam e mantém relações usando as ferramentas da mídia social.

Para acompanhar todas essas mudanças o profissional de marketing de relacionamento precisa, continuamente, atualizar suas competências. E isso tem sido um desafio para muitos profissionais da segunda geração. E ao mesmo tempo uma grande oportunidade de carreira para os novos profissionais de marketing de relacionamento, que melhor compreendem as redes, pois são nativos das redes sociais virtuais e usuários delas.

Assim como diversos outros assuntos de marketing e da administração, que evoluem e passam por transformações, o marketing de relacionamento chega a sua terceira década assumindo um propósito mais complexo e desafiador: compreender e monitorar as redes de relacionamento e seu impacto na reputação; atender, prestar serviços e influenciar os integrantes da rede; estimular a geração de conteúdo; e captar o conteúdo colaborativo gerado para servir de base à inovação na organização, nos produtos, nos serviços e na operação.

Colegas, bem-vindos aos desafios da terceira geração. É sempre assim. E parafraseando o velho ditado: quando a gente pensa que sabe as respostas vem a competitividade e muda as perguntas.

:: Marcelo Miyashita é Consultor líder da MIYASHITA CONSULTING. É professor de marketing em cursos de MBA e pós-graduação. Leciona na Cásper Líbero, FIA Fundação Instituto de Administração, FGV-EAESP GVpec, PUC-SP Cogeae e Madia Marketing School. É professor-autor de diversos cursos de extensão e colunista nos sites Administradores.com.br e Mundodomarketing. Foi também colaborador na rádio BandNews FM, pelo programa Comercial & Cia. É pós-graduado pela ESPM e publicitário pela Cásper Líbero. Em 2006 recebeu o Prêmio Marketing Best e em 2007, 2008 e 2009, o título de Marketing Expert - concedido pelas principais organizações que promovem o marketing no país: Editora Referência (Jornal Prop&Mkt), MadiaMundoMarketing e FGV-EAESP.

domingo, 14 de novembro de 2010

Redes de Cliente

Publicamos hoje o terceiro artigo da série Marketing de Relacionamento - total de quatro artigos de Marcelo Miyashita. Segunda-feira publicaremos o quarto e ultimo artigo da série.

Redes de clientes

Na segunda geração, a defesa dos investimentos em marketing de relacionamento era baseada em obter uma melhor performance transacional do cliente. Em outras palavras, trabalhar os clientes para eles comprarem mais. O termo share of wallet, participação em vendas na carteira do cliente, sinaliza bem essa busca por resultados financeiros e tangíveis.

Ainda hoje é isso que norteia as decisões de investimentos, porém, um segundo aspecto – que sempre foi tratado como conseqüência do trabalho – a manutenção da reputação junto aos clientes em função da maior proximidade e relação com eles, tornou-se muito relevante a partir de meados da primeira década do novo milênio.

Com a transformação da Internet em mídia social, a web 2.0, surgiu um canal de comunicação independente de clientes para outros clientes. O que aumentou exponencialmente a capacidade de cada cliente em disseminar informações e opiniões a respeito de marcas e empresas, influenciando a performance comercial de produtos e a sua reputação. Com a mídia social os clientes podem com mais facilidade relacionar entre si e formar redes virtuais – as comunidades – atendendo-se, trocando informações e gerando conteúdo novo. E tudo a margem das organizações.

Para praticar marketing de relacionamento no momento atual não basta só adotar as ferramentas da segunda geração. É preciso conseguir identificar e gerenciar, na medida do possível, os clientes que se organizam em rede e lideram esse movimento junto aos pares. Essa é a missão atual do profissional de marketing de relacionamento: criar e aplicar métodos de gestão da rede de relacionamento que não tem a empresa como hub, como centro controlador da operação.

:: Marcelo Miyashita é Consultor líder da MIYASHITA CONSULTING. É professor de marketing em cursos de MBA e pós-graduação. Leciona na Cásper Líbero, FIA Fundação Instituto de Administração, FGV-EAESP GVpec, PUC-SP Cogeae e Madia Marketing School. É professor-autor de diversos cursos de extensão e colunista nos sites Administradores.com.br e Mundodomarketing. Foi também colaborador na rádio BandNews FM, pelo programa Comercial & Cia. É pós-graduado pela ESPM e publicitário pela Cásper Líbero. Em 2006 recebeu o Prêmio Marketing Best e em 2007, 2008 e 2009, o título de Marketing Expert - concedido pelas principais organizações que promovem o marketing no país: Editora Referência (Jornal Prop&Mkt), MadiaMundoMarketing e FGV-EAESP.

sábado, 13 de novembro de 2010

CRM

Publicamos hoje o segundo artigo da série Marketing de Relacionamento - total de quatro artigos de Marcelo Miyashita. Domingo publicaremos o terceiro, e segunda o quarto.

CRM
Apesar de valorizar a importância da identificação de clientes, na primeira geração as informações de clientes eram difíceis de serem levantadas e monitoradas. Muitas decisões a respeito da classificação de clientes vinham de indicadores e indicativos que norteavam o grupo a qual cada cliente faria parte. Faltava ao marketing de relacionamento soluções tecnológicas que possibilitassem um acompanhamento e monitoração de clientes em tempo real, com integração das informações de banco de dados de cliente com a base de dados de produto, serviços e operações em geral.

Essa limitação foi reduzida com o advento e proliferação das soluções de CRM durante a década de 90 e com forte desenvolvimento na parte final da década e início dos anos 2000. E assim foi possível associar um cadastro a um pedido, uma entrega e um faturamento. Tornou-se possível, com alto grau de facilidade, emitir um ‘extrato’ do cliente – apresentando relatórios administrativos da interação do cliente com a organização e vice-versa. O CRM fez surgir a segunda geração do marketing de relacionamento. A geração do marketing além do dirigido, capaz de ser individualizado.

Além disso, o CRM tornou possível atuar taticamente nos clientes. Operar ações de marketing mais personalizadas, estudar a performance de cada cliente e influir nesse resultado por meio de ações mais específicas, sejam de marketing direto mirando cross-selling e up-selling, sejam de relacionamento aproximando-se dos clientes e reconhecendo-os em função da sua importância para o negócio. O marketing de relacionamento da segunda geração foi uma abordagem tática, de ações operacionais mensuráveis a partir do estudo de oportunidades no banco de dados.

É dessa geração que fazem parte a maioria dos profissionais de marketing de relacionamento atuantes hoje no mercado. São profissionais com a visão estratégica da primeira geração capazes de propor táticas de marketing com as ferramentas da segunda geração. São os profissionais – eu incluído – que transformaram uma abordagem inicialmente conceitual do marketing de relacionamento em ferramenta, com método de trabalho, planejamento de ações e mensurabilidade.

:: Marcelo Miyashita é Consultor líder da MIYASHITA CONSULTING. É professor de marketing em cursos de MBA e pós-graduação. Leciona na Cásper Líbero, FIA Fundação Instituto de Administração, FGV-EAESP GVpec, PUC-SP Cogeae e Madia Marketing School. É professor-autor de diversos cursos de extensão e colunista nos sites Administradores.com.br e Mundodomarketing. Foi também colaborador na rádio BandNews FM, pelo programa Comercial & Cia. É pós-graduado pela ESPM e publicitário pela Cásper Líbero. Em 2006 recebeu o Prêmio Marketing Best e em 2007, 2008 e 2009, o título de Marketing Expert - concedido pelas principais organizações que promovem o marketing no país: Editora Referência (Jornal Prop&Mkt), MadiaMundoMarketing e FGV-EAESP.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

A evolução do relacionamento

Hoje, e nos próximos três dias, publicaremos uma série de artigos sobre Marketing de Relacionamento, desenvolvidos por Marcelo Miyashita, um dos profissionais mais respeitados do setor.

A evolução do marketing de relacionamento e os desafios impostos aos seus profissionais

Marketing de relacionamento não é um assunto novo. Desde o fim da década de 1980 quando surgiu, ganhou relevância e sua primeira notoriedade, o tema vem sendo aplicado por empresas e seus profissionais de marketing na suas decisões de negócios e, por acadêmicos, em estudos e publicações. E assim como outros assuntos de marketing evoluem, o marketing de relacionamento também evolui constantemente – aprimorando e mudando conceitos, práticas e suas ferramentas de trabalho.

Classifico essas mudanças como gerações do marketing de relacionamento. A primeira geração abordava o tema como uma mudança de visão estratégica: a importância de olhar o negócio sob o ponto de vista do cliente. De estruturar as decisões de marketing não com base no portifólio de produtos, mas no portifólio de clientes. Entendendo que clientes não formam uma massa uniforme chamada público-alvo.

Foi uma revolução no pensamento da época propor enxergar clientes como pessoas diferentes, com perfis demográficos e de consumo específicos e que, por conta disso, poderiam ser segmentados e agrupados por semelhança, criando clusters – grupos de clientes – e desenvolvendo um conjunto de ações de marketing específico.

A bandeira da primeira geração do marketing de relacionamento era acabar com a visão do marketing de massa para um público-alvo genérico. Era propor ações mais específicas de marketing para cada grupo de cliente identificado. Ou seja, ao invés de um conjunto de ações de marketing, vários conjuntos de ações de marketing dirigido. Cada um para cada grupo de clientes, respeitando suas necessidades e desejos, seus perfis e hábitos.

Customização era a palavra de ordem. Ajustando produtos e serviços, e criando novos, para cada grupo de clientes relevante. O marketing de relacionamento da primeira geração foi uma abordagem mais conceitual e estratégica, que caminhava em linha com o desenvolvimento do pensamento de marketing da época, que visualizava no trabalho dirigido um meio para satisfazer clientes com mais eficiência.

:: Marcelo Miyashita é Consultor líder da MIYASHITA CONSULTING. É professor de marketing em cursos de MBA e pós-graduação. Leciona na Cásper Líbero, FIA Fundação Instituto de Administração, FGV-EAESP GVpec, PUC-SP Cogeae e Madia Marketing School. É professor-autor de diversos cursos de extensão e colunista nos sites Administradores.com.br e Mundodomarketing. Foi também colaborador na rádio BandNews FM, pelo programa Comercial & Cia. É pós-graduado pela ESPM e publicitário pela Cásper Líbero. Em 2006 recebeu o Prêmio Marketing Best e em 2007, 2008 e 2009, o título de Marketing Expert - concedido pelas principais organizações que promovem o marketing no país: Editora Referência (Jornal Prop&Mkt), MadiaMundoMarketing e FGV-EAESP.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

O consumidor e as compras de Natal

Um levantamento realizado pela Around/SM e publicada pelo Supermercado Moderno mostra que as maiores queixas dos consumidores no período de festas são o excesso de pessoas nas lojas e o tamanho das filas nos caixas. Depois deles, as insatisfações seguem para falta de produto/marcas, atendimento ruim, e dificuldade em localizar produtos – respectivamente.

O levantamento Around/SM foi realizado com 500 consumidores de todo o País, que responderam a questionários pela internet. Do total de participantes, 68% eram mulheres e 32% homens. O público predominante foi o jovem com 24 a 29 anos (37% da amostra); 10% corresponderam a faixa de 18 a 23 anos; 14% à de 30 a 35 anos; 17% a 36 a 41 anos; 5% a 42 a 47; e 17% a acima de 47 anos. A classe A respondeu por 33%, a B por 40% e a C/D, por 27%. A Around possui um painel com 120 mil consumidores ativos pela web. Realiza pesquisas quali e quantitativas e atende clientes como Carrefour, Redecard e Porsche.

Na verdade, se analisarmos bem as informações, o descontentamento do cliente está onde tanto o Trade Inteligente antecipou: atendimento. Com o mercado tão aquecido e produtos tão parecidos, o diferencial de toda e qualquer loja, na maioria das vezes, se torna o atendimento ao cliente. E, cá entre nós, lojas superlotadas e longas filas podem ser resolvidas com um bom atendimento e merchandising bem feito – a matéria do Supermercado Moderno cita até mesmo exemplos bem sucedidos.

As longas filas, por sinal, são um dos motivos que levam consumidores a “resolver o problema” e fechar suas compras pela internet. A grande preocupação quanto a pagamentos online já é assunto do passado para muitos e, com as filas e superlotações bem longa da rede, se tornam um centro de compras bem interessante.

:: leia a matéria do Supermercado Moderno