domingo, 19 de setembro de 2010

Relacionamento com Clientes

Há dois dias sou um ex-cliente da TIM, me tornando um novo Vivo. Realizei esta troca de operadora não por acreditar que o serviço desta segunda é melhor ou maia barato (pois não são), mas por acreditar que a atenção da TIM aos seus consumidores (inclusive a mim), estava deixando a desejar. Pena não ser um caso isolado. É comum grandes e pequenas empresas errarem no mesmo – dar mais atenção a clientes em potencial, que aos seus próprios.

Resolvi, por algum motivo, que iria aderir aos Iphones, e assim esperei a chegada do 4. No seu dia de lançamento, a TIM fez uma grande campanha na imprensa, com promoções nas portas de lojas e oferecendo vantagens a quem se tornasse TIM. Porém, aos seus clientes de sempre, nada foi feito, a não ser pedir que eles esperassem alguns dias por um IPhone. Resolvi telefonar a TIM solicitando alguma vantagem pelo aparelho, mas nenhuma interessante foi oferecida (nota-se que me refiro a interessante, propostas similares às oferecidas aos seus clientes potenciais).

Sem remorso, busquei suas concorrentes. Obviamente, em ambas fui bem recebido, fechando assim um acordo com a Vivo, e pegando o aparelho de imediato. Em menos de 30 minutos a TIM me telefonou, perguntando o motivo da troca de operadora. Expliquei o motivo deixando claro que não queria contraproposta e que, se ele viesse, ficaria ainda mais indignado. Afinal, boas propostas eram para ter vindo antes, e não depois da solicitação de troca de operadora.

Acho interessante este pouco caso que, algumas vezes, operadoras, cursos, bancos e outros prestam aos seus clientes. Afinal, é extremamente mais fácil e mais barato manter seus clientes, que buscar por novos. Não digo, com isso, que a busca por novos clientes é menos importante que manter aos atuais, mas asseguro que é tão importante quanto.

Me desculpem o trocadilho, mas é fundamental que, como clientes, sejamos sempre vivos.

:: joao.riva@pensandoopdv.com.br

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